Curva de casos ativos da covid em Itapetinga dá um salto e com tendência de ultrapassar pico de março/2021 com 501 pessoas infectadas no município.
Curva ascendente de caso da covid pode levar Itapetinga ultrapassar pico do ano passado sem medidas restritivas. |
O ritmo de contágio pela nova variante Ômicron em Itapetinga, que é responsável por 71% dos casos da covid-19 no município, em amostras coletadas em janeiro deste ano pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), deve atingir o mês de fevereiro pico semelhante a março de 2021, quando a cidades registrou 501 casos ativos da doença.
Boletim epidemiológico de Itapetinga de março do ano passado. |
A disseminação do vírus da Covid-19 segue acelerada em Itapetinga. No sábado (29), registrou 293 casos ativos e mais uma morte, no acumulado são 6.391 casos confirmados e 161 óbitos na cidade.
Do total de 64 sequenciamentos concluídos nesta sexta-feira (28), pela Lacen, a Ômicron foi identificada em 46 amostras colhidas por 36 municípios, entre as cidades, Itapetinga que tem curva ascendente de casos pela variante.
Se nada for feito para conter o avanço do vírus, Itapetinga deve ultrapassar a marca registrada da terça-feira, 23 de março de 2021, quando a cidade atingiu o pico de mais de 500 casos ativos da covid. Vale lembrar, que naquele ano, havia serias medidas restritivas como obrigatoriedade do uso de máscara e distanciamento social, além de seguidos toque de recolher noturnos, que em período de alta internações de pacientes graves, tinha início do recolhimento forçado no período da tarde até o dia seguinte.
Boletim epidemiológico de Itapetinga de 28 de fevereiro 2022. |
Com relaxamento nas medidas preventivas, parte da população de Itapetinga abandonou o uso da máscara e de medidas eficazes contra o vírus, como distanciamento social. A alta do contágio que o município vive, hoje, é reflexo das festividades de ano novo com aglomeração.
Com 206 casos ativos, Itapetinga continua a divergir com a Sesab sobre dados da covid (VEJA AQUI) |
O avanço da vacinação é retratada de forma equivocada nas ruas da cidade com cena de pessoas sem máscara, e já começa a superar o de pessoas que faz uso do assessório comprovadamente eficaz contra a disseminação do vírus da covid e as suas variantes. Parte da população de Itapetinga vem ignorando seguidos alertas que a vacina não é 100% de eficácia contra o vírus, mas mesmo assim, insistem na recusa de usar único assessórios que pode evitar a morte, a máscara.