Esquema de propina de pastores no MEC tem de ouro à construção de igrejas

Esquema de propina de pastores no MEC tem de ouro à construção de igrejas

Esquema de corrupção aflora no governo Bolsonaro sob a benção de pastores evangélicos que exigem propina em ouro em troca de liberação de verba da Educação.  

Esquema de propina de pastores no MEC tem de ouro à construção de igrejas
Pastor Gilmar, acusado de ser lobista no MEC, com o presidente Bolsonaro.

Existe no Brasil a classe de pastores evangélicos sérios e a banda podre de religiosos que tem verdadeira adoração por dinheiro e bens pessoais. No governo Jair Bolsonaro (PL) do falso conservadorismo família e religião pode se dizer que a retorica está no coração de Brasília, com um bando de pastores inescrupulosos sob a benção do presidente da republica para mandarem e desmandarem no Ministério da Educação.

As manchetes nos principais jornais estampam a vergonha de um esquema de liberação de verba do Fundo da Educação para municípios escolhidos a dedos por pastores autorizados por Bolsonaro. Na contra partida da liberação do dinheiro público, o dando que se recebe, a liberação de recursos para construção de escolas e creches, no município de Luís Domingues (MA), em troca de R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura e mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos.

Isso sem falar, da boataria em Brasília que existe desvios dessas verbas destinadas a municípios para construção de igrejas, além das propinas servirem para o mesmo objetivo de expandir templos evangélicos pelo país.    

O presidente Jair Bolsonaro que exalta o “orgulho dado por Deus de governar o país sem corrupção buscando atender a todos os brasileiros, zelando pelo dinheiro público”. É um discurso para a boiada do Mito ouvir, e não para os brasileiros que estão repudiando o esquema de pastores e seu falso conservadorismo.   

Quando Bolsonaro diz que seu governo é guiado por pastores evangélicos, pelo jeito, o presidente estava falando sério. A visível corrupção no governo saiu do Ministério da Saúde do esquema das compras das vacinas indianas, que não concretizou por conta da CPI da Pandemia que descobriu antes que um bando de coronéis metesse a mão em mais de U$ 1 bilhão de dólares em superfaturamentos, o esquema, agora, foi parar no Ministério da Educação controlado por outro bando, que agora é formado pastores.  

O combate à corrupção, enaltecido por Bolsonaro, é tratado de maneira pouco enfática no governo. Sempre que confrontado com suspeitas envolvendo aliados, amigos e familiares, o presidente critica imprensa, Ministério Público e Judiciário, enquanto alvos são mantidos nos cargos. 

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O falso conservadorismo e combate a corrupção que é propagado por Bolsonaro é uma maneira de não se igualar a petistas corruptos, e é levado muito a sério por seus seguidores que não conseguem enxergar o esquema do presidente de proteção a sua família com troca-troca de delegados federais que os investigam por corrupção e seus amigos pastores atolados em esquema de propina no Ministério da Educação.