Emperrada no governo Bolsonaro, escola 12 salas é dúvida no governo Lula que prometeu tocar as obras inacabadas com 50% de conclusão. Itapetinga só tem 11%.
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| Escola 12 salas de aulas, uma promessa na gestão Rodrigo Hagge (MDB), que não concretizou no governo Jair Bolsonaro. |
As falácias de bastidores em Itapetinga nos dias que antecede a saída do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), e a entrada do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT), em torno da construção da escola 12 salas de aulas no bairro Ângela Espinheira, gera especulações sobre o futuro da obra e sua conclusão.
Com cara de mais um ‘elefante branco’, que de uma obra inacabada, a escola pública de ensino fundamental prometia ter 12 salas de aulas, ginásio de esporte e três turnos para alunos do 1º ao 9º ano, é hoje, foco de discursão se o investimento de R$ 3, 9 milhões será concluído na administração Rodrigo Hagge (MDB) ou aguardará o próximo gestor alinhado aos governos do PT em Itapetinga.
Fruto de uma emenda parlamentar de autoria do ex-deputado federal José Carlos Aleluia, no governo Michel Temer (MDB), a obra que teve inicio em fevereiro 2019, no segundo mês do governo Jair Bolsonaro (PL), hoje, se arrasta a passos de tartaruga em meio à deterioração da estrutura que sofre reparos para que o esqueleto escolar não venha abaixo.
Vista na época por apoiadores do prefeito de Itapetinga como o grande feito da administração Rodrigo Hagge, hoje, a escola inacabada virou uma enorme dor de cabeça para atual gestão que não conseguiu encontrar respaldo político no governo Bolsonaro para tocar a conclusão da obra, mesmo o prefeito ter classificado o município como: “a cidade mais bolsonarista de todas”.
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| De celeiro de obras federais a Itapetinga de Hagge de escola 'fake' e baixo investimento com Bolsonaro (VEJA AQUI) |
Com o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro em 31 de dezembro, o prefeito bolsonarista de Itapetinga não tem a mínima ideia que destino terá as obras da escola 12 salas de aulas no ano que vem. A promessa do governo Lula é concluir todas as obras inacabadas no Brasil, mas com 50% das obras concluídas, sinais ruins para o município que tem apenas 11% de conclusão.
Escola Fake
Municípios espalhados pelo país receberam do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) para construir creches recursos que talvez não dessem para comprar um berço. Para fazer escolas dinheiro que mal daria para adquirir um quadro negro. Repasses em muitos casos de apenas R$ 100. Não é o caso de Itapetinga, que recebeu a verba para inicio da construção da estrutura é o dinheiro parou de vim no meio do caminho, e quando o governo Bolsonaro disponibilizava verba era insuficiente para reiniciar a obra já que o dinheiro só daria para uma semana de trabalho. Uma situação estranha, que criou-se no Brasil o fenômeno chamado de “escolas fake”.
As “escolas fake” ganhou as manchetes dos principais jornais, após as campanhas publicitarias do governo federal destacar amplo investimento na educação no Brasil com construção de escolas e creches. Tão logo se descobriu que todos os anúncios era uma mentira já que as verbas disponíveis pelo FNDE eram insuficientes para conclusão de todas as obras. Itapetinga é prova viva da farsa bolsonarista.
