De celeiro de obras federais a Itapetinga de Hagge de escola 'fake' e baixo investimento com Bolsonaro

De celeiro de obras federais a Itapetinga de Hagge de escola 'fake' e baixo investimento com Bolsonaro

Na gestão do prefeito Rodrigo Hagge, Itapetinga sofre no governo Bolsonaro com baixo investimentos federais. Atualmente já é considerado o pior em décadas.  

No governo Jair Bolsonaro (PL), o prefeito Rodrigo Hagge não consegue seguir em frente com uma obra de escola pública em uma bairro da cidade.

Itapetinga é uma cidade média próspera em infraestrutura e econômica graças ao passado de gestões municipais que correram atrás e não apenas sentaram na cadeira de prefeito e se acomodaram a espera de um milagre ou a boa vontade de deputados federais contemplar a cidade com algumas emendas parlamentares como acontece nos dias atuais. Como na administração Rodrigo Hagge (MDB), um prefeito bolsonarista com nenhum prestígio com integrantes no governo federal de Jair Bolsonaro, a quem pretende votar e pedir votos na reeleição do presidente da republica.  

As grandes obras que transformaram Itapetinga ficaram nos governos federais democráticos: Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma. De lá para cá, a migalha do governo federal que restou de infraestrutura para o município, é uma escola em esqueleto e inacabada de 12 salas de aulas no bairro Ângela Espinheira, que promete atravessar o próximo governo, e está a beira de virar um elefante branco. 

Os investimentos do atual governo Jair Bolsonaro em  Itapetinga é considerado um dos mais baixo em décadas e já sinaliza falta de prestígio do prefeito municipal Rodrigo Hagge com intrigantes do governo federal, na busca de parceira que possa viabilizar recursos estruturais para o município.

Exemplo, a escola 'fake' do prefeito Hagge localizada na Avenida Catolé que atravessa bairros e moradias em Itapetinga, onde o gestor municipal pretende levar para eleição deste ano, sob a ótica de investimento bolsonarista na cidade de uma  escola inacabada de um projeto de emenda parlamentar financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de quase R$ 4 milhões. O Fundo é chefiando por indicado do Centrão, e que virou alvo de escândalos de corrupção com atuação de pastores evangélicos cobrando propina até em ouro para liberar verbas federais do Fundo da Educação. O bolsolão do MEC virou o maior escândalo de corrupção do governo Bolsonaro, e acabou derrubando Ministro da Educação Milton Ribeiro. Isso, sem citar, os ônibus escolares superfaturados que foi descoberto a tempo pelo Jornal O Estado de São Paulo, antes que a turma do Centrão metesse a mão no dinheiro público.

As escolas ‘fake news’, do governo Jair Bolsonaro (PL) é considerada uma manobra publicitária para impactar na eleição deste ano, que visava dá destaque ao governo federal na área de educação inflando investimento em construção de escolas públicas. Porém, foi descoberto pelo jornal Estadão, que o Ministério da Educação autorizava a construção novas escolas no Brasil mesmo sem ter recursos suficientes para finalizar a obra que estão paralisadas há anos. De acordo com a reportagem, para tirar do papel as ‘escolas fake’ o FNDE, precisaria de 5,9 bilhões de reais. Com o orçamento atual, a construção levaria 51 anos.

Escola fake do prefeito Rodrigo Hagge de Itapetinga
Escola pública com previsão a ser concluído no primeiro semestre de 2019 se arrasta e chega ao fim do governo Jair Bolsonaro sem data para término de sua conclusão com risco de vira um elefante branco na administração do prefeito bolsonarista Rodrigo Hagge. 

Com a construção iniciada em inicio de 2019, a escola fake de Hagge no governo Bolsonaro é praticamente um esqueleto em obras, que teria a capacidade de atendimento de até 780 alunos, em dois turnos (matutino e vespertino), e 390 alunos em período integral. A obra seria a maior da gestão Rodrigo Hagge com recursos federais se não tivesse sido emperrada pelo governo Bolsonaro a quem prefeito de Itapetinga jura pedir votos e levar a cidade a status de ser “mais bolsonarista de todas”, como chegou aclamar em uma visita do presidente Jair Bolsonaro em Salvador. 

Enquanto Rodrigo Hagge pena com seu governo bolsonarista, o passado de obras de governos federais atormenta o atual prefeito, quando comparada às gestões anteriores que inclui até seu avô, o ex-prefeito Michel Hagge (MDB), que foi felizardo em receber verbas federais nos governos: Sarney a era petista, entre o marco do velho gabiraba, a construção da Central de Abastecimento, uma grandes obras que marcou a gestão, que ainda teve ampla pavimentação e esgotamento com centenas de casas populares construídas no município sede e distritos durante três administrações.

CAIC de Itapetinga uma conquista concluída no governo municipal de José Marcos Gusmão com recursos federais. 

O sucessor de Michel Hagge, o ex-prefeito José Marcos Gusmão também deixou sua marca histórica na Educação com ajuda dos governos federais: Collor e Itamar Franco, com a construção de escolas públicas como na conclusão do CAIC e o Complexo escolar no bairro Clodoaldo Costa que leva seu nome. Gusmão ainda contou com verbas federais para pavimentação e esgotamento de ruas e construção de casas populares. 

Na administração municipal José Otavio Curvelo (UB) no governo FHC, o marco da transformação socioeconômico de Itapetinga, claro, com um generoso empurrão do governo do Estado da Bahia na era Carlista. Itapetinga do médico José Otavio, era indústrias: da Azaleia, fabrica de bicicletas, embalagens, além de muita geração de empregos com a criação de pequenas e medias empresas impulsionada pela indústria calçadista. As verbas federais que financiaram as vindas das indústrias turbinaram a pavimentação e esgotamento de bairros inteiros. A intensidade de obras estruturais era tamanha, que a cidade se transformou em um canteiro de obras de infraestrutura invejável com dinheiro federal.

Fabrica Azaleia na troca de turno da manhã para tarde, registrava na época próximo quase 13.418 empregados na sede em Itapetinga, durante o segundo governo municipal do então prefeito José Otavio Curvelo.

Até o criticado governo municipal petista de duas gestões, a do prefeito José Carlos Moura foi turbinado com obras de construção de casas populares que praticamente criaram novos bairros na cidade. Itapetinga da era Moura, são as moradias habitacionais com verbas federais que expandiu a cidade e fez levar água ao distrito de Palmares com uma mãozinha do governo estadual do PT.

As migalhas que citei anteriormente é que restou de um governo municipal que pratica uma administração ‘feijão com arroz’ para sustentar e manter sua gestão pública em funcionamento do primeiro mandato e parte do segundo. À ausente de uma parceira de governo pró-Itapetinga, leva Rodrigo Hagge a ser um nanico no meio de gigantes, e sua pequenez e do tamanho de uma escola que aparenta ser grande, mas não tem governo para termina-la, mesmo assim, vai se apequenando para pedir voto a um presidente que não fez nada por Itapetinga e ainda acredita que pode viver de um simples prato para alimentar uma cidade que precisa de obras para manter seu ritmo de crescimento.