Em tom conciliador vice-prefeito de Itapetinga Renan Pereira não gostou da política de confronto governista e lamentou ocorrido com vereador Tiquinho Nogueira na Câmara.
Vice-prefeito Renan Pereira (UB) se mostrou contrário a política de confronto do prefeito Rodrigo Hagge a solidariza com vereador de oposição. |
Depois da maior baderna parlamentar da historia da Câmara Municipal de Itapetinga com falsa eleição, invasão ao Legislativo por servidores público da Prefeitura, brigas e traições entre vereadores pela cadeira de presidente. Uma aparente calmaria após a tempestade política revelou na quarta-feira (27), em uma sessão especial no Parlamento Municipal, que o vice-prefeito de Itapetinga, Renan Pereira (UB), parece ter abandonado pensamento retrógado bolsonarista e ter voltado à órbita do seu próprio passado de defensor da democracia brasileira após um período de desvarios antidemocráticos em defesa do fechamento do STF e Congresso Nacional.
O vice Renan Pereira do União Brasil, mesma legenda do candidato a governador da Bahia ACM Neto, andou flertando com intuíamos um pequeno grupo de bolsonaristas radicais de Itapetinga, sua imagem ao lado de seguidores do presidente Jair Bolsonaro na cidade não caiu bem, para um político de passado de luta estudantil em favor da democracia, e sua convivência com pessoas antidemocráticas poderia aniquilar sua pretensão antiga de ser prefeito de Itapetinga.
Não se sabe que aconselhou Renan Pereira a se afastar de movimentos antidemocráticos bolsonaristas. Mas de certo, que algo mudou no vice-prefeito, tanto que na sessão especial sobre a caduca rodovia estadual, Avenida Júlio José Rodrigues abandonada há décadas pelo governo estadual e graças às eleições ganha ares que “agora vai”, o vice Pereira demonstrou aos vereadores governistas que protagonizarão uma patética eleição debaixo de um ‘pé de manga’, que para fazer política não precisa ser um político de coleiras com a marca ‘Hagge’ em volta do pescoço.
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Ao dirigir ao vereador opositor Tiquinho Nogueira (PDT), traído por vereadores governistas em uma eleição antecipada e depois cancelada pelo presidente da Câmara de Itapetinga. O vice-prefeito de Itapetinga mostrou-se inquieto com suposta quebra de acordos que envolvia diretamente o seu governo municipal, em um pacto selado pessoalmente entre o vereador Tiquinho e Rodrigo Hagge e posteriormente quebrado por auxiliares do prefeito. Cuidadoso com as palavras, Renan Pereira lamentou o ocorrido, afirmando que “aquele tipo de sessão não interessa ninguém” e que não desejaria passar o que o vereador pedetista passou no episódio da tumultuada investida de aliados do prefeito Rodrigo Hagge, para fazer uma mesa Diretora à força na Câmara, após uma série inédita de traições entre colegas parlamentares.
Para um bom entendedor de bastidores da política em Itapetinga, a postura de Renan Pereira na visão da oposição fora do Legislativo foi vista como civilizada e conciliadora, muito diferente do praticado pelo jovem prefeito Rodrigo Hagge, do confronto e retaliações por lealdade. Renan reamadurece em momento oportuno para quem deseja ser o próximo prefeito de Itapetinga, já que enfrentará resistência e dificuldades para firmar seu nome como candidato em uma horda cercada de uma politica protecionista de defesa do gabirabismo eterno na Prefeitura.
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