Inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro pra Lula, bolsonaristas de Itapetinga investe em manifestação antidemocrática ao pedir intervenção militar no Brasil.
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| Bolsonaristas de Itapetinga programa ato para pedir intervenção militar no brasil após vitória de Lula. |
No feriado de Finados (2/11), dia de homenagear os mortos uma mobilização iniciada nas redes sociais por seguidores do presidente derrotado na eleição, Jair Bolsonaro (PL), convoca a militância bolsonarista para se dirigirem até o Tiro de Guerra (TG) de Itapetinga, exigir que as Forças Armadas, promova um golpe militar no país para impedir que de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tome posse, sobre alegação de suposta fraude eleitoral.
Inconformados com a vitória de Lula nas urnas no último domingo (30), grupos bolsonaristas de todo o país compartilham nas redes sociais uma convocação nacional para que os seguidores se dirijam as portas do quartais generais pedir uma intervenção militar no país.
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| Convocação bolsonarista para frente do TG de Itapetinga pedir intervenção militar. |
No caso em Itapetinga os aloprados bolsonaristas da cidade, publicam nas redes uma convocação para protestarem na unidade militar do Tiro de Guerra (TG), sob o calor dos bloqueios nas estradas por caminhoneiros radicais, que está sendo desmobilizada por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, o xerife Xandão.
Para essa pequena turba de aloprados bolsonaristas de Itapetinga, qualquer mentira publicada nas redes sociais, é motivo de festa. Como na patética cena de um seguidor do presidente anunciar que o Ministro do STF Alexandre de Moraes teria sido preso, a reação foi de gritos e muito choro após a fake News anunciada. E não para por aí, eles espalharam uma falsa notícia que eleição teria sido fraudada no país. A fake é comemorada com lagrimas e pessoas de joelhos com a bandeira do Brasil nas costas, sobre gritos de intervenção militar. Veja vídeos abaixo:
Na verdade a reivindicação dos seguidores do presidente derrotado é uma antiga conhecida dos protestos bolsonaristas: o uso do artigo 142 da Constituição Federal. Nesse caso, parte dos apoiadores de Bolsonaro quer acionar o artigo para a realização de um golpe militar contra uma fantasiosa fraude eleitoral, que agita os grupos nas redes sociais.
"O artigo 142 da Constituição é o artigo que institui as Forças Armadas o Exército, a Aeronáutica e a Marinha e coloca essas Forças Armadas para três grandes pilares de atuação: defesa da pátria, ou seja, defender o Brasil contra a invasão estrangeira; defesa dos poderes constitucionais; e um terceiro caso, que é a defesa da lei e da ordem, por exemplo, uma guerra civil, alguma balbúrdia, alguma situação de criminalidade que a polícia militar e o sistema policialesco estadual não dê conta", é que explica especialistas.
Mas o que impressiona nessa sandice bolsonarista é a orientação para participarem dessas manifestações antidemocrática. Em um aviso compartilhado nas redes com regras e alerta sobre o que devem ser feito sem comprometer Jair Bolsonaro por temor de prisão do presidente da república:
“ESTAMOS MANIFESTADO ERRADO! DIVULGUEM ESSAS INFORMAÇÕES.
NÃO COLOQUEM O NOME DO BOLSONARO EM NADA NAS MANIFESTAÇÕES:
sem musica do bolsonaro;
sem BANDEIRAS DO Bolsonaro;
Sem 22;
Apenas hino nacional e a bandeira do Brasil.
Bolsonaro não pode ser vinculado à manifestação, se não ele é preso!
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| Recomendações bolsonarista para manifestações antidemocrática nesta quarta-feira (2) |
Essa é uma pequena amostra da sandice desenfreada dos bolsonaristas de Itapetinga, onde parte desse grupo é formado por profissionais liberais, políticos, empresários, pecuaristas, educadores e servidores públicos, pessoas capacitadas e inteligentes que se tornam ignorantes, ao deixar se levar por mentiras antidemocráticas.
A convocação nas redes sociais para pedir intervenção militar não é garantia que será de fato realizado nesta quarta de feriado na frente do TG de Itapetinga. Agradaremos o transcorrer do dia para saber se os bolsonaristas de Itapetinga prestaram esse papelão de volta a ditadura após vitória de Lula.
