Opinião: Machismo político quer evitar uma mulher no comando da Prefeitura de Itapetinga

Opinião: Machismo político quer evitar uma mulher no comando da Prefeitura de Itapetinga

Dominante desde anos 50, prefeito homem pode sofre revés em 2024, com a liderança de Cida Moura. Fato, que gera críticas machistas nos bastidores da política de Itapetinga.

Machismo político ainda sobrevive na política de Itapetinga com ascensão Cida Moura.

Políticos da velha e nova geração de Itapetinga acostumados a serem estrelas de palanques em anos eleitorais estão vivenciando um pesadelo antagônico. O Surgimento de uma mulher prefeiturável com extraordinária chance de vitória para comandar a Prefeitura por quatro anos está tirando o sono da maioria dos pré-candidatos de esmagadora maioria homens. 

Com tabu preste a esfarelar de domínio homens para governar Itapetinga desde anos 50 de fundação da cidade. O simbolismo de um representante masculino no governo municipal esta em vias de sofrer revés histórico com crescente ascensão política da ex-primeira-dama Cida Moura enraizada nas camadas populares na última eleição de vitórias petistas, e que agora chegar com força na classe média e alta da cidade.

Eventual presença de uma mulher sentada na cadeira de prefeito vem incomodando muita gente, principalmente, figuras políticas atreladas ao atual governo Rodrigo Hagge.

Desdém e expressões carregadas de misoginia são comuns nos bastidores da política local onde a liderança da ex-primeira-dama atrai comentários preconceituosos. Uma mulher liderando a política de Itapetinga é algo imaginário nas mentes dessas figuras retrógradas e ultrapassadas pelo tempo de acharem que Prefeitura é coisa para homens e não para mulheres.

O tempo passa, porém, não passou para uma aliança política nascida de ex-prefeitos de Itapetinga que deixaram um extraordinário legado em suas administrações, mas não conseguem aceitar que os tempos são outros, onde as ideias machistas ficaram para trás e o desejo ter uma mulher “prefeita” é uma realidade vivente.

Para chegar ao favoritismo Cida Moura, hoje, é preciso ir para campanha eleitoral de 2022, de retorno de Lula ao poder como presidente da republica eleito e levando consigo um candidato a governador desconhecido, porém, eleito sobre a sombra do Lulismo baiano, que é o caso de Jerônimo Rodrigues.

Quando Cida Moura e seu marido ex-prefeito José Carlos Moura (PT) decidiu apoiar candidatos atrelados ao PT. A ex-primeira-dama não imaginou que estava colocando seu futuro politico em ascensão em caso de vitória petistas na Bahia. Sem demagogia e promessa Cida conquistou seu espaço sem ajuda do ex-prefeito petista ao pedir voto para seus candidatos vitoriosos de aliança governista estadual.

O mesmo ocorreu com o vice-prefeito Renan Pereira (União Brasil) que ao apoiar seus deputados e os candidatos presidente Jair Bolsonaro (PL) e ACM Neto governador acendia a chama da conquista da Prefeitura em caso de vitória de ambos. Mas os cálculos do velho político do antigo Democrata de comandar a Prefeitura de Itapetinga derreteram com as derrotas de seus candidatos. 

Afinal, governar Itapetinga sem parceiras federal e estadual é fazer o mesmo que o prefeito emedebista Rodrigo Hagge esta fazendo desde suas eleições vitoriosas: mantendo a maquina pública funcionando de forma precária sem investimentos estruturais no município.

Com as vitórias de Lula e Jerônimo Rodrigues na Bahia a política do município vive um momento de grande transformação cultural principalmente na questão de escolha de gênero na eleição municipal do ano que vem ao antecipar uma tendência crescente no eleitoral de desejar uma mulher no comando da Prefeitura de Itapetinga.

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Fato, que já está levando muitos políticos a sofrerem abstinência de exclusividade de só homens prefeitos, que é estarrecedor para um grupo que ainda não crê que Itapetinga é capaz de optar por um futuro com uma mulher na Prefeitura.

O machismo na política local vislumbra os anunciados pré-candidatos governistas a ignorar a existência de Cida Moura para se deleitarem em vício do passado através de um ceticismo que deve durar até meados de julho/2024, quando a ex-primeira-dama anunciará sua candidatura a prefeita de Itapetinga.