Partidos articulam trocar cota de mulheres candidatas por acentos permanentes nos Legislativos.
Com dificuldades para cumprir a cota de candidatas, partidários passaram a apoiar uma PEC que prevê reserva de vagas a mulheres nas casas legislativas. |
Pelos esboços das propostas que estão sendo discutidas no Congresso Nacional sobre cota de mulheres candidatas nas eleições, é substituir o atual modelo para acentos permanentes nos legislativos federal, estadual e municipal.
Com dificuldades para cumprir a cota de candidatas em eleições recentes, líderes partidários passaram a apoiar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê reserva de vagas a mulheres nas casas legislativas. A medida funcionaria como uma compensação para acabar ou flexibilizar a cota para candidaturas femininas, que prevê a obrigação de um percentual mínimo de 30% nas chapas que concorrem a vagas de vereador ou deputado.
Na prática, a intenção dos parlamentares é retirar a responsabilidade de os partidos lançarem mulheres nas eleições. Assim, caso uma sigla decida concorrer apenas com candidatos homens, não sofreria qualquer punição. Em contrapartida, concorreria a um número menor de vagas.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que poderá ser aprovado até 04 de outubro para valer na eleição municipal de 2024, deve trazer alivio para presidentes de partidos em Itapetinga, caso, seja, aprovado no Congresso Nacional.
Com regras novas para a eleição do ano que vem de só permitir apenas 16 candidatos por partido, ou federação. Lideres partidários de Itapetinga terá obrigação de ter no mínimo 5 mulheres candidatas e 11 homens. Essa obrigação deixa muitos dirigentes em pânico diante da dificuldade de encontrar mulheres dispostas a ingressar na política como candidata, o que leva muitos adotar o esquema de candidaturas laranjas.
Com a nova PEC que esta sendo discutida, a Câmara de Vereadores de Itapetinga deve criar acentos permanentes para mulheres de ter no mínimo 3 a 4 vagas fixas. Uma mudança que tirar o sono de muitos candidatos homens de brigam por sobra partidária para conquista uma cadeira no legislativo municipal.
Nas últimas eleições a representatividade de mulheres na Câmara de Itapetinga caiu drasticamente, atualmente o Parlamento dispõem de dois acentos conquistados na eleição 2020, as vereadoras Sibele Nery (PT) e Manu Brandão (MDB). Para eleição do ano que vem, as mulheres voltarão ao radar com ascensão da pré-candidatura da ex-primeira-dama Cida Moura que vem motivando mulheres a entrar na política.
Em 2024, Cida Moura poderá quebrar tabu que dura 72 anos de só homens prefeitos de Itapetinga (VEJA AQUI) |
Com PEC ou sem, única certeza é que Itapetinga projeta para próxima eleição 5 vagas de mulheres na Câmara de Itapetinga. Caso o prognóstico se concretize, será feito histórico, para um Parlamento que chegou ao máximo de três vereadoras eleitas em uma legislatura.