Apoio do prefeito Rodrigo Hagge na eleição deve beneficiar atuais vereadores Manu Brandão e Luciano Almeida e excluir as demais candidaturas com mandatos no MDB.
Na foto: os vereadores emedebistas Manu Brandão, Peto, Luciano Almeida, Tarugão e João de Deus. |
Em abril de 2024, haverá a confirmação quem serão os candidatos a vereadores do MDB em Itapetinga após troca de partidos com janela partidária, como também, o último prazo de filiação para quem deseja ser candidato a vereador. Mas podemos adiantar que dentro da principal legenda governista a briga será feia por mais uma vaga na Câmara de Itapetinga.
A legenda do atual prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge, hoje detêm cinco cadeiras no legislativo municipal e corre sério risco de emplacar no máximo de dois a três vereadores em outubro de 2024. A queda na representatividade partidária estaria na chegada de Cida Moura a oposição que deverá fortalecer partidos aliados da ex-primeira-dama, e por consequência diluir os votos a candidatos do governo municipal.
Com Rodrigo Hagge obtendo na eleição 2020 mais de 70% dos votos validos, o MDB conquistou no geral pouco mais de 10 mil votos o que beneficiou o partido a fazer 5 vereadores na sobra partidária. O atual presidente da Câmara João de Deus (MDB), só foi eleito graças à soma dos votos carregados pelos candidatos a vereadores e os preciosos votos de legendas onde eleitores preferem votar no partido que em vereador.
Com o sucesso ameaçado devido ao fortalecimento da oposição, o passeio do MDB nas urnas da eleição passada estará na berlinda com surgimento de candidaturas nova e competitivas vindas da oposição, e de uma manobra incomum na política do prefeito Hagge investir em seus candidatos particulares a vereadores de sua preferência, o que pode descarta três vereadores da atual bancada.
Os desafios dos atuais vereadores de provar que não são a pior Câmara de Itapetinga (VEJA AQUI) |
Com vereadores emedebistas titulares: Manu Brandão, Luciano Almeida, Peto, Tarugão e João de Deus, e suplentes: Lekão e Carlão de Palmares. Aposta é que dos atuais devem sobreviver nas urnas apenas dois parlamentares do MDB, Manu e Luciano.
Manu e Luciano viraram aposta do prefeito Hagge a partir do momento que os levou para importantes secretarias municipais de Ação Social e Educação. As pastas detêm recursos financeiros de benefícios à população mais pobres e a outra de distribuição de gratificações a professores e servidores da educação municipal, de um uso eleitoreiro que prática renderá precisos votos. Segundo fonte, a última aposta do prefeito estaria no quadro do funcionalismo da Prefeitura e não da Câmara Municipal.
Os parlamentares emedebistas Peto, Tarugão e João de Deus, já são cartas fora do baralho de Rodrigo Hagge, isso, já faz algum tempo. Os três vereadores nunca gozaram da confiança do prefeito mesmo dois deles demonstrarem um súbito e inacreditável “puxa-saquismo”, no caso, Tarugão e Peto. Já João de Deus se rebelou contra o partido e o prefeito desde que enfurnou a ideia de ser prefeito de Itapetinga. O presidente da Câmara esta de namoro como o União Brasil de José Otavio Curvelo como possível candidato a vereadores diante da dificuldade de achar uma partido possa bancar sua candidatura ao Executivo.
Partidos nanicos ameaça sucesso de legendas de peso em Itapetinga (VEJA AQUI) |
O MDB de Itapetinga sonha com uma bancada extraordinária nessa eleição sobre uma ótica distorcida, que cada um dos 16 candidatos da legenda terão uma média de 650 a 700 votos, algo muito improvável.
As pratas da Prefeitura, Manu e Luciano serão obrigados a deixar os cargos de secretários em abril/2024 para disputar as vagas na Câmara de Vereadores. Se o prefeito permitir a estrutura montadas nas secretarias municipais pelos vereadores licenciados o sucesso das urnas estará garantido, mas se não manter, serão surpreendidos pelos seus adversários de partidos. Os demais candidatos do MDB terão que esperar as urnas abrirem para saberem se foram eleitos.
Essa é a legenda da morte em Itapetinga, onde sobram dúvidas e certezas que alguns privilegiados terão uma tratamento diferenciado da Prefeitura na eleição, enquanto os demais candidatos contaram com a própria forte para garantir a terceira cadeira de vereador do MDB.