Atrasos nos salários de servidores é a ponta do iceberg preste afundar a gestão Rodrigo Hagge

Atrasos nos salários de servidores é a ponta do iceberg preste afundar a gestão Rodrigo Hagge

Descontrole financeiro na Prefeitura de Itapetinga atrasa pagamentos de salários de servidores públicos e quitação de dívidas com fornecedores e prestadores de serviços.  

Atrasos nos salários de servidores é a ponta do iceberg preste afundar a gestão Rodrigo Hagge
Atrasos nos salários dos servidores da Saúde e Educação põem em cheque a gestão Rodrigo Hagge na capacidade de quitar suas dívidas.   

Outubro de 2020, promessa de levar a Prefeitura de Itapetinga a navegar em águas da prosperidade levou o prefeito Rodrigo Hagge a uma reeleição histórica de mais de 70% dos votos da cidade. A promessa de dias melhores com hélice em alta velocidade na direção do progresso pleno ficou no palanque, e hoje, vemos o governo municipal naufragar em dívidas e colocar em risco pagamentos em dias de salários dos servidores públicos, em especial, da Educação e Saúde.

As áreas mais importantes da administração municipal sofrem com atrasos nos pagamentos dos servidores público e já compromete as finanças do funcionalismo da Prefeitura de Itapetinga que não consegue honrar compromissos em dias levando-o a pagar juros altos por conta dos atrasos nos vencimentos.

Na semana passada, 10/01, criticas e protestos pela falta de pagamento nos salários tomava conta das redes sociais e atenuou com uma falsa publicação feita pelo blogueiros da família Hagge que em seu blog, havia noticiado suposta falha no sistema de repasse de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do governo federal para justificar atrasos na quitação dos salários dos servidores.

Era uma mentira descarada para justificar os atrasos nos salários da Saúde e Educação. O governo federal havia comunicado os gestores a programação do repasse do FPM para o dia 10 de janeiro com 5 dias de antecedência.

A manobra sínica evidenciava que o prefeito Hagge, hoje, não tem dinheiro reservado para pagamento do funcionalismo com o repasse das verbas federais do mês anterior, para cumprir a legislação que obriga a gestão efetuar os pagamentos em folha até o 5º dia útil, excluindo domingo e feriados. O atraso nos salários da Prefeitura de Itapetinga excedeu mais 4 dias úteis, sendo pagos em 11/01.

A Prefeitura de Itapetinga na gestão Rodrigo Hagge navega à deriva em águas turvas com uma fornalha alimentada com dinheiro público no torrar de contratos milionários suspeitos, de uma gastança que vêm tirando a paciência do funcionalismo nos constantes atrasos dos salários.

O desenfreado gastos do governo municipal com contratações milionárias e desnecessárias para o andamento da administração colapsa as finanças da Prefeitura de Itapetinga como em contratos de quase R$ 10 milhões com empresa de Itabuna para serviços de toldos e banheiros químicos para raros eventos nas secretarias municipais. Como, também, a contratação de serviços por quase R$ 3 milhões com uma empresa de bolo da cidade.

Mas o naufrágio da gestão financeira Hagge, é hoje focado em um hospital municipal de propriedade privada, onde o prefeito decidiu bancar uma reforma que já custa R$ 11 milhões e esta distante da finalização da obra. Para bancar o hospital dos outros e não do município, Rodrigo Hagge desvia recursos da Educação e Saúde ao simular reformas em postos de saúde e escolas e alocar grande parte do material de construção para unidade hospitalar inacabada.

2024: ano do acerto de contas da gestão Rodrigo Hagge com a população de Itapetinga
2024: ano do acerto de contas da gestão Rodrigo Hagge com a população de Itapetinga (VEJA AQUI)

A irresponsabilidade administrativa atenuou na reforma do secretariado municipal quando prefeito decidiu colocar as peças certas no seu tabuleiro de xadrez de um só jogador.

Na saúde a contratação de uma gestora da saúde, não impediu Hagge de sangrar o cofre da Secretaria Municipal de Saúde enquanto a sua Secretária Rosania Rabelo sutura as feridas financeiras aberta com frequência pela administração gabiraba.

Na Educação, a chegada de um vereador inexperiente a uma pasta complexa evidencia a figura da marionete sobre o dito “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. A ida do vereador licenciado Luciano Almeida (MDB) é típica de um secretário municipal sem autonomia de gestão. Estimasse que o rombo até aqui com a chegada de Almeida na pasta é de pouco mais de R$ 3,5 milhões com fornecedores e prestadores de serviços.

Sindicato ameaça parar a Saúde de Itapetinga se salários não forem pagos
Sindicato ameaça parar a Saúde de Itapetinga se salários não forem pagos (VEJA AQUI)

Na pasta da Ação Social outro capricho do prefeito Hagge, ao colocar a vereadora licenciada Manu Brandão (MDB) para comanda benefícios sociais e fazer política no social. Manu faz o que o prefeito ordena, desvia verbas federais e direciona para outros programas e deixa um rombo milionário com dívidas com fornecedores e prestadores de serviços.

O aprofundamento do endividamento da Prefeitura de Itapetinga só foi possível com a troca do secretariado em agosto do ano passado [2023], quando o prefeito decidiu trocar o comando financeiro ao tirar Orlando Ribeiro das finanças para entrada de Carlito Ferraz. Uma manobra considera necessária pelo prefeito depois de seguidas contestação de Orlando sobre ordem de Hagge no remanejo e pagamento de obrigações da Prefeitura de Itapetinga.

Essa é a gestão Rodrigo Hagge de descontrole financeiro que há quatro meses dá sinais do desequilíbrio administrativo provocando atrasos nos pagamentos dos servidores público, como, também, de fornecedores e prestadores.

Mas neste ano, o prefeito Hagge não terá outra saída há não ser colocar a Casa em ordem, ou, caso contrário será enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal, já que a legislação não permite que um prefeito deixe dívidas para o próximo sucessor. O aperto nas finanças da Prefeitura ocorrerá em ano eleitoral que deve culminar com demissões de contratados e zero em investimentos em reformas públicas, em um ajuste obrigatório que pode fritar candidatura governista a prefeito com restrita presença da maquina [Prefeitura] na eleição.