Prefeito Rodrigo Hagge visava trazer polarização nacional para Itapetinga como forma de encobrir criticas sobre promessas vazias de Eduardo Hagge sem apoio de governos estadual e federal na eleição.
Prefeito Rodrigo Hagge (MDB) na visita do então presidente da republica Jair Bolsonaro (PL) a cidade Vitória da Conquista para reinauguração de aeroporto. |
Em 2018, Rodrigo Hagge apostou na “grande esperança brasileira” dizia o prefeito de Itapetinga em eventos de campanha a deputados federais e estaduais que “Itapetinga teria muito a ganhar com Bolsonaro na presidência da República”. Quatro anos se passaram a cidade não recebeu um único vintém do amalucado governante mesmo Hagge espalhando para os quatro cantos da Bahia que “Itapetinga era a cidade mais bolsonarista de todas.”
Com a chegada da eleição municipal uma nova aposta entrou no cardápio do prefeito Hagge de trazer a polarização nacional para Itapetinga como forma disfarçada de encobrir cobranças que Eduardo Hagge (MDB) prefeito de Itapetinga não teria nada a oferecer a cidade, como, também, atrair fazendeiros e comerciantes e parte dos evangélicos bolsonaristas para campanha do seu próprio tio, de olho no dinheiro da classe empresarial e no apoio de religiosos para contrapor as forças governamentais palacianas de Ondina e Planalto na campanha da opositora Cida Moura.
O clichê do prefeito Hagge é gravar na mente do eleitorado do município que a campanha de Eduardo Hagge seria uma batalha entre Bolsonaristas e Lulistas, mesmo, diante de dados revelando que qualquer apoio vindo de alguns religiosos e classe empresarial não resultariam em vitória já que em Itapetinga quem ganhou a eleição 2020 na cidade foi Lula.
Mas na quinta-feira, 08/02, a única ficha de Rodrigo Hagge na eleição que faria polarizar e motorizar a campanha de Eduardo Hagge na balada do “Deus, Pátria e Família”, minguou com operação da Policia Federal que revela que o então presidente da republica era mentor e principal articulador de um golpe de Estado.
Entre as provas assustadores que foram descobertas pela PF, destacam-se duas. Um vídeo em que Bolsonaro e generais discutiam abertamente o golpe e o general Heleno defendeu que a “virada de mesa” deveria ser antes da eleição. E um texto apócrifo, mas encontrado no próprio gabinete de Bolsonaro no PL, justificando a decretação de Estado de Sítio. Claro, com Jair Bolsonaro na presidência da Republica.
De celeiro de obras federais a Itapetinga de Hagge de escola 'fake' e baixo investimento com Bolsonaro (VEJA AQUI) |
Com Bolsonaro mais perto da prisão que das eleições municipais para impulsionar polarização país a fora, caiu, a grande aposta dos Hagge para turbinar campanha do “tiozão” no “Deus, Pátria e família”, que na prática, não terá o que oferecer a população caso se torne prefeito da cidade em 2025. Única estratégia viável, agora, para gabirabas sem governos para administrar a cidade, é prometer, prometer e prometer, e seja lá o que 'Deus' quiser.