Toffoli apenas colocou a corda no pescoço do prefeito Rodrigo Hagge, mas ato final será do TJBA

Toffoli apenas colocou a corda no pescoço do prefeito Rodrigo Hagge, mas ato final será do TJBA

Com derrotas em cortes superiores, Toffoli selou o destino de Rodrigo Hagge que dependerá de magistrada do Tribunal da Bahia para sobreviver no cargo de prefeito.

Sobrevivência de Rodrigo Hagge na cadeira de prefeito está nas mão da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia.

Uma contratação suspeita na Prefeitura de Itapetinga em 2017, com empresas de coleta de lixo da cidade de Alagoinhas, levou o Ministério Público da Bahia a investiga a estreita ligação do prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge com os sócios das empresas prestadoras de serviços. Depois de algum tempo se descobre que o prefeito emedebista havia facilitado a contratação ao abrir mão do processo legal de licitação e ao final do contrato um estranho extra de mais de 200 mil reais sem qualquer justificativa. Mas antes que tudo isso fosse concretizado, um esquisito saque bancário na ‘boca do caixa’ de R$ 10 mil em dinheiro vivo, suspeito de ser parte de um suborno.

A trama que ganha enredo conspiratório para desfalcar o caixa da Prefeitura de Itapetinga ganhou vida nos tribunais do país. A cada instância do judiciário se descobre o desenrolar de um esquema lapidado para surrupiar o dinheiro público em uma gestão melindrada na corrupção, que colocou o prefeito da cidade Rodrigo Hagge (MDB) no banco dos réus sob suspeita de crimes de fraude em processo de licitação na Prefeitura de Itapetinga.

Rodrigo Hagge, viu na quarta-feira, 09 de julho, seu sopro de esperança se esvair com o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, nem mesmo a perder tempo na busca de informações para lacrar um habeas corpus sem fundamento jurídico para tentar trancar processo no Tribunal da Bahia que poder culminar com seu afastamento do cargo de chefe da Prefeitura Municipal de Itapetinga antes do término das eleições municipais.

Toffoli deixou o prefeito de Itapetinga despido judicialmente após uma sequência de derrotas de habeas corpus nas instâncias superiores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Rodrigo Hagge só respira no cargo por conta da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) que ao negar pedido inicial do Ministério Público de afastar da função de prefeito ainda concedeu mais prazo para ouvir mais duas testemunhas por insistência da defesa do prefeito que inclui amigos de longas datas como o político que apoiou em duas eleições gerais, o deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil). A tática jurídica é ganhar até o dia da eleição, por ser padrinho político do seu próprio tio Eduardo Hagge (MDB) candidato a prefeito.

Certo, é que não haverá margem no processo no Tribunal da Bahia para o prefeito de Itapetinga reclamar qua a magistrada relatora Nágila Maria Sales não havia dado amplo direito de defesa ao réu.

Toffoli nega Habeas Corpus a Rodrigo Hagge e abre caminho para TJBA afastar do cargo de prefeito
Toffoli nega Habeas Corpus a Rodrigo Hagge e abre caminho para TJBA afastar do cargo de prefeito (VEJA AQUI)

O caminho da sobrevivência de Rodrigo Hagge na cadeira de prefeito está na canetada da vice-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia Nágila Maria Sales relatora do caso, que após oitiva das duas testemunhas que resta, o tempo pertencerá a magistrada e não mais ao gestor itapetinguense.

Toffoli apenas colocou a corda no pescoço do jovem prefeito Hagge ao rejeitar recurso de habeas corpus, mas que puxará a alavanca do alçapão para o ato final será a desembargadora do TJBA.

Vida que segue.....