Exigência por debate a prefeito de Itapetinga é a mais pura demonstração de fraqueza dos candidatos.
Recém debate realizado por instituições não desperta interesse do eleitorado de Itapetinga.
As histórias de debates em Itapetinga nas eleições não trazem quaisquer recordações aos eleitores. Sua importância no cenário político local é tão insignificante que não há registro que teria sido decisivo em um pleito municipal.
O último debate a prefeito de Itapetinga realizado há poucos dias por instituições da cidade é a prova do desinteresse do eleitorado cansado de tantas promessas vazias que não vale nem apena acompanhar o falatório dos candidatos com mais de uma hora de relógio.
Com apenas 4% do eleitorado do município acompanhando o debate pelas redes sociais e ao final com pouco mais de 400 internautas assistindo Eduardo Hagge (MDB) e Alfredo Cabral (Mobiliza), prometerem operar um milagre administrativo na cidade sem dizer de onde viria o dinheiro para bancar tantas obras e projetos sociais. Com tanta bravata, o jeito encontrado pelos internautas foi desconectar do debate e encontrar algo mais interessante nas redes sociais ou nos canais streaming de filmes e séries.
O cansaço dos internautas era vê Eduardo Hagge tentando defender a desastrada e corrupta administração do seu sobrinho prefeito Rodrigo Hagge (MDB), e ainda se atrapalhar com datas comemorativas, como, também, assistir Alfredo Cabral caprichar no repertório de promessas de dias melhores sem explicar como garantiria a tal transformação econômica e social da cidade. O debate serviu mais para recorte de memes que seu próprio propósito de conhecer as ideias dos candidatos a prefeito.
Como inferno está cheio de boas intenções, diria, que Cida Moura (PSD) fez bem não comparecer ao debate, e nos ter poupado de caprichar nas promessas para buscar um bom desempenho no fraco encontro de prefituráveis.
Nos anos 80, o então prefeito Michel Hagge (MDB) não precisou prometer para realizar uma boa gestão em parceria com os governos José Sarney e Waldir Pires na Bahia. Nos 2000, prefeito José Otavio (União Brasil) não precisou fazer promessas para industrializar a cidade em parcerias com os governos Fernando Henrique Cardoso e Paulo Souto na Bahia. Em 2009, o prefeito José Carlos Moura (PT) não precisou fazer promessas em debate para zerar o déficit habitacional na cidade com construção de milhares de casas do programa Minha Casa, Minha Vida em parecerias com os governos Dilma e Jaques Wagner na Bahia.
Agora, insistir a voltar de outro reality show dos candidatos a prefeito como no último fracassado debate é porquê tem candidato desesperado por uma virada de mesa, como ocorre em debates presidenciais.
Com baixa visualização, debate ignora corrupção e foca em temas dominantes para Alfredo superar Eduardo (VEJA AQUI)
Mas como estamos em Itapetinga é melhor os prefeituráveis do MDB e Mobiliza colocarem as barbas de molho, esse tipo de encontro de candidatos não costuma mudar o voto dos eleitores da cidade que dirá uma virada de opinião de eleitores as vésperas da eleição.
No real? O desespero por um debate é que há postulante a cadeira de prefeito em serias desvantagem eleitoral. Como dizem os marqueteiros: “quem está na vantagem não precisa de debate”.
É eleição, é vida que segue ....
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