Pesquisas barradas pela justiça tentou excluir votos assalariados e pobres para por Eduardo Hagge no topo dos levantamentos.
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| Pesquisas em prol da candidatura Eduardo Hagge são barradas pela justiça eleitoral de Itapetinga. |
Às vésperas da eleição a campanha de Eduardo Hagge tentou um trunfo eleitoral para fazer acreditar que o candidato emedebista estaria a frente de pesquisas eleitores em Itapetinga.
O plano da família Hagge consistia em três pesquisas registradas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com divulgação programadas para os dias 2, 3 e 4 de outubro. Nas suas amostragens a tentativa escancarada de fraudar grupos pesquisados que praticamente excluiriam a maior base eleitoral do município formada por eleitores pobres, trabalhadores com renda de até 2 salários mínimos e pessoas de escolaridade incompleta do ensino fundamental.
Com exclusão da maior base eleitoral do município formada por trabalhadores, pobres e de pessoas de baixa escolaridade, as pesquisas contratadas pela família Hagge colocaria Eduardo Hagge no topo dos levantamentos.
O golpe que seria perfeito foi barrado na tarde da terça-feira (01out), com a suspensão pela justiça eleitoral de duas pesquisas, a FOC SERVICE LTDA / LOVISKY e a SECULUS CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA ME/SECULUS CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA, enquanto a coligação Itapetinga em Novo Tempo da candidata Cida Moura (PSD), tenta suspender na justiça o terceiro instituto de pesquisa, FERNANDES CONSULTORIA LTDA/DENIVALDO FERNANDES. A multa estabelecida pela justiça eleitoral é de R$ 50 mil diários em caso de divulgação.
As primeiras pesquisas encomendadas pela campanha de Eduardo Hagge a serem suspensas pela justiça eleitoral são a FOC SERVICE LTDA / LOVISKY e SECULUS CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA ME, essa, famosa na Bahia por fraudar pesquisas em prol de candidaturas que as contrata. O incomum nos institutos que chamaram atenção, é pelo fato, que elas pertencem ao mesmo proprietário, o responsável estatístico Danilio Silva Santos.
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| Instituto de pesquisa que colocou Prefeito Hagge no topo da aprovação é recordista de acusações de fraudes (VEJA AQUI) |
As pesquisas da Foc Service/Lovisky e Seculus Consultoria que seriam divulgadas nos dias (2 e 3out) tinham planos de amostragens semelhantes, o que fez o juiz eleitoral desconfiar da imparcialidade do levantamento que na prática beneficiaria a candidatura de Eduardo Hagge, o colocando em primeiro lugar nas pesquisas.
E a discrepância dos levantamentos saltam aos olhos quanto a escolha das pessoas a serem entrevistadas por renda mensal. Segundo o IBGE a renda do trabalhador de Itapetinga é de 1,6 salários mínimos de uma cidade que tem 34% da população que vive com rendimento mensal de metade de um salário mínimo.
Mas as pesquisas dos Hagge, tentaram dá um jeitinho para excluir os assalariados dos levantamentos por estarem em sua ampla maioria com a opositora Cida Moura (PSD). Pelas amostragens os entrevistados sem renda seriam de apenas 2,82%, os que vivem de meio a 1 salário mínimo que inclui a maioria dos aposentados da cidade 14,55%, até 2 salários mínimos: 27,01%. Vale lembrar, que média da renda salarial de Itapetinga é de 1,6 mínimos. Veja os dados das pesquisas manipuladas no site do TSE.
Daí adiante a malandragem nas pesquisas reinam quando a renda salarial fica fora dos padrões para uma cidade como Itapetinga. O grupo de entrevistados com renda de 2 a 5 salários disparam para 37.54%, os que recebem de 5 a 10 salários: 10,83%, essa porcentagem é muito próxima da maior base eleitoral com renda de um 01 salário mínimo. Os que recebem de 10 a 20 salários mínimos: 3,53% e acima de 20 salários, 1,31%.
As amostragens dos institutos de pesquisas revelam que a candidatura de Eduardo Hagge tem base eleitoral na minoria elitizada do município, enquanto Cida Moura domina a maioria dos votos dos assalariados, beneficiários de renda do governos federal e pessoas pobres.
A exclusão de grande parte das pessoas de baixa rendas de Itapetinga dos levantamentos de pesquisas encomendados pelos Hagge evidência uma baita derrota do candidato Eduardo Hagge e uma vitória elástica da candidata Cida Moura no domingo.
Se os Hagge sonhavam vencer o pleito com um golpe de marketing às vésperas da eleição, essa sem dúvida foi o ‘Tabajara’ dos golpes eleitorais.
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