Apoio do futuro do prefeito de Itapetinga a uma das chapas governistas colapsa grupo de aliados e põem no radar vereador indesejado pelo Parlamento.
Opção por Luciano Almeida (MDB), fez prefeito Eduardo Hagge (MDB) a descarta chapa de Valquirão (MDB) que optar pelo voto minerva de Tarugão (MDB) presidente da Câmara de Itapetinga. |
O prefeito eleito emedebista Eduardo Hagge, o Tiozão, que deve assumir o controle da Prefeitura de Itapetinga é hoje, um carro desgovernado preste a colidir com sua própria base de nove vereadores governistas que em tese daria sustentação no plenário da Câmara de Itapetinga.
Ao tomar partido em uma eleição interna da Câmara de Itapetinga para novo presidente acabou escolhendo um lado e descartando outro. Um processo de aparente normalidade se os nomes que estão disputando a cadeira da presidência do legislativo não fossem aliados de mesmo partido e de primeira hora na eleição vitoriosa do prefeito emedebista.
De um lado o vereador Luciano Almeida (MDB), o escolhido do Tiozão para comandar a Câmara de Itapetinga com direito a anúncio antecipado de Mesa Diretora com apoio de três parlamentares da oposição, mas sem voto suficiente para garantir a presidência. Do outro, o também vereador emedebista Valquirio Lima, o Valquirão com votos da oposição, mas restando apenas um parlamentar para garantir o assento de novo presidente, porém, descartado por Eduardo Hagge que escolheu Almeida.
No imbróglio, sobrou saraivada de críticas e xingamentos contra o prefeito Tiozão que queria impor a ferro sua vontade sem antes consultar sua própria base aliada que o ajudou a elege-lo.
No meio do caos entre aliados, eis, que surge o voto ‘minerva’ do vereador mais detestado da Câmara de Itapetinga. O rejeitado emedebista Tarugão, fiel bajulador da família Hagge na eleição, porém, jogado as traças pelos próprio Tiozão na pós-eleição, pode virar novo presidente da Câmara de Itapetinga com apoio do grupo do vereador Valquirão.
Sem Rodrigo, Eduardo Hagge racha MDB e coloca em risco a governabilidade por Luciano na presidência da Câmara (VEJA AQUI)
A presidência do legislativo que pode cair no colo de Tarugão por conta do bedelho do prefeito Eduardo Hagge que se meteu no vespeiro caseiro sem ser chamado por parte de sua própria base aliada, pode engolir a seco um presidente rejeitado por todo o poder legislativo podendo piorar a convivência interna governista levando temor de fragmentação da base de apoio no plenário do legislativo.
Ao tomar conhecimento que o desejo do futuro prefeito Eduardo Hagge não será acatado pelo grupo de vereadores contrários à presidência Luciano Almeida. A chapa dos vereadores Luciano, Manu Brandão, Neto Ferraz e Tiquinho Nogueira escolhida a dedo pelo prefeito começa se desintegrar ao veem que Eduardo Hagge está de mãos atadas. Se o Tiozão voltar a tomar partido pode assistir de camarote aliados virarem opositores em um simples movimento no xadrez da eleição da Câmara de Itapetinga.
O xeque-mate do ex-presidente da Câmara Valquirão ao tirar Tarugão da cartola, deixou o grupo de Luciano Almeida no chão a disparar contra Eduardo Hagge que é taxado de futuro prefeito fraco e sem comando.
Vereadores aliados veem deslealdade de Eduardo Hagge em aliança por Luciano Almeida na Câmara (VEJA AQUI)
Diante da real. O grupo de Almeida quer dá o troco ao tentar atrair mais um voto para desmontar o grupo de Valquirão. Caso não consiga. O plano é ofertar a presidência a um aliado da chapa apoiada por Valquirio Lima. Mas para isso, o grupo de Almeida terá que provar que não se trata de uma farsa já que seus aliados de chapa foram chamados de traidores por alguns vereadores governistas e opositores.
Se as opções dos pró-Almeida forem rejeitadas, último passo é aliar ao inimigo para evitar que Tarugão sente na cadeira de presidente e destile sua amargura na presidência por ter sido escanteado pelo Tiozão. A opção por Valquirão seria uma saída honrosa de um ex-presidente que já provou cumprir acordos interno e externo no passado.
No balaio de gato da eleição da Câmara de Itapetinga tudo pode mudar nas próximas horas que antecede a complicada eleição da Câmara de Itapetinga em 01 de janeiro. Qualquer notícia de favoritismo a presidente antes da eleição interna é algo que não merece crédito diante de um jogo legislativo surreal.
É Câmara, é eleição, é vida que segue ......