Especulação sobre possível costura entre ex-rivais poderia selar apoio de Cida Moura a Rodrigo Hagge em 2026 e abrir caminho para uma aliança surpreendente em 2028.
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| Costura ou especulação? Aliança entre ex-rivais Cida Moura (PSD) e o ex-prefeito Rodrigo Hagge (MDB) |
Se em 2022 Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) surpreenderam o país ao formar uma chapa improvável, em Itapetinga um movimento igualmente inusitado começa a ganhar força nos bastidores: o possível apoio da ex-candidata a prefeita Cida Moura (PSD) à pré-candidatura a deputado estadual do ex-prefeito Rodrigo Hagge (MDB).
A articulação, ainda embrionária e sem confirmação oficial, tem causado burburinho entre lideranças políticas locais. O que parecia impensável uma aliança entre Moura e o grupo político que ela enfrentou nas urnas, começa a ser ventilado como uma construção estratégica de olho em 2028.
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Segundo fontes próximas aos dois grupos, a proposta seria simples na teoria, mas explosiva na prática: Cida Moura apoiaria Rodrigo Hagge para deputado estadual em 2026, em troca de um eventual apoio do emedebista à sua candidatura à Prefeitura em 2028. O movimento, se concretizado, teria potencial para implodir o tradicional clã Hagge, colocando tio e sobrinho em lados opostos.
Isso porque o atual prefeito, Eduardo Hagge (MDB), tio de Rodrigo, teria imposto uma condição: que Rodrigo apoie seu federal preferido, Jayme Vieira Lima (MDB), nas eleições de 2026. Esse alinhamento, porém, ameaça desagradar eleitores ligados ao deputado federal Antônio Brito (PSD), que tem ampliado sua base em Itapetinga e estaria disposto a investir pesado na cidade.
Nos bastidores, há quem veja o movimento como uma jogada de xadrez de Cida Moura para ampliar seu raio de alianças e, de quebra, se posicionar como uma alternativa viável ao grupo que comanda o município há décadas. Já para os “gabirabas”, como são conhecidos os aliados tradicionais da família Hagge, a possibilidade de uma aliança entre Rodrigo e Cida soa como traição política.
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Se concretizada, a articulação pode reconfigurar todo o tabuleiro político de Itapetinga. Para alguns, seria uma união pragmática. Para outros, um rompimento irreversível dentro da própria base governista.
Seja como for, os próximos capítulos prometem mexer com as estruturas da política local.
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