Aliados de Eduardo Hagge pedem pesquisa para conter onda de prefeito ‘fraco’

Abaixo de 10%, grupo do prefeito Eduardo Hagge em pânico na busca frenética por pesquisa que desminta vexame de popularidade em Itapetinga.

Aliados de Eduardo Hagge pedem pesquisa para conter onda de prefeito ‘fraco’
Prefeito de Itapetinga Eduardo Hagge (MDB) mo gabinete com vereadores da base aliada.

A política em Itapetinga está fervendo, mas não pelo calor da popularidade do atual prefeito, Eduardo Hagge. O burburinho nos bastidores é alto, e o cheiro de desespero começa a pairar sobre os aliados.

O motivo? Pesquisas internas que, segundo as más línguas (e os números que circulam vindos até do Palácio de Ondina, sede do governador Jerônimo Rodrigues/PT), mostram Eduardo Hagge com uma popularidade vexatória, abaixo dos 8%! Sim, em menos de um ano de gestão, o prefeito estaria numa situação que beira o insustentável.

Governador da Bahia preocupado com nova pesquisa que mostra prefeito Eduardo Hagge abaixo dos 8% 

O sinal de alerta não é à toa. Enquanto o atual gestor patina, os opositores ganham terreno. Mas o golpe mais doloroso vem de dentro da própria família: o ex-prefeito e sobrinho de Eduardo, Rodrigo Hagge, está em uma posição muito mais confortável, isolado em segundo lugar e surfando na onda da insatisfação com o tio. A briga familiar virou um tsunami político.

A narrativa nas redes sociais de que o prefeito é "fraco" e não tem voto está incomodando profundamente a base aliada. A ponto de a pressa virar a palavra de ordem: é preciso encomendar e divulgar uma nova pesquisa a qualquer custo para rebater os opositores e, principalmente, os ex-aliados "gabirabas" que pularam do barco após a racha entre tio e sobrinho.

A lógica dos aliados é simples, porém arriscada: se não houver um dado da popularidade de Eduardo Hagge para confrontar a narrativa de "prefeito fraco" ainda em dezembro, antes das regras eleitorais apertarem as divulgações, os opositores vencerão a guerra da percepção.

É a tática do "Atestado de Competência" sob pressão. Eles querem um papel carimbado que prove que Eduardo Hagge é, sim, competitivo.

Mas aqui está o cerne da questão e o grande drama político: o prefeito já tem uma pesquisa recente. E ela não é nada animadora.

O levantamento, feito por um instituto do sudoeste baiano e encomendado pela própria gestão, está sob a chave do secretário de governo Geraldo Trindade. O resultado, segundo os boatos mais quentes, aponta que Eduardo tem pouco mais de 10%.

Ou seja, o grande medo dos aliados é que, ao divulgar uma nova pesquisa para rebater a oposição, eles apenas confirmem o problema, tornando público o que hoje é só um murmúrio de bastidor.

A verdade é que os aliados de Eduardo Hagge não estão apenas buscando uma pesquisa; estão buscando um milagre estatístico para desfazer um desgaste que parece ser fruto da própria gestão e da implosão familiar. Até quando o secretário Trindade conseguirá guardar a sete chaves a prova do baixo desempenho? E, mais importante, até quando o eleitorado de Itapetinga dará crédito a manobras desesperadas em vez de resultados concretos? O ano eleitoral começou cedo e com o placar desfavorável.