Vereadores de oposição planejam convocar a Secretária de Ação Social, para esclarecimento sobre a demissão de Mosalisa após recusa de recontagem de votos na eleição Tutelar.
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| Grupo de vereadores estão planejando convocar a Secretária de Ação Social, Virgínia Brito para esclarecer as suspeitas que recai sobre a demissão de Monalisa após recusa de recontagem de votos na eleição para o Conselho Tutelar |
Vereadores de oposição estão planejando convocar a Secretária de Desenvolvimento Social de Itapetinga, Virgínia Brito, para esclarecer, o episódio da demissão da Conselheira-chefe Monalisa Guimarães, três dias após resultado oficial da eleição do Conselho Tutelar.
As suspeitas que recaia sobre a secretária de ação social, é o fato da tempestiva demissão da presidente do Conselho Municipal da Criança e da Adolescência de Itapetinga – CMDCA, Monalisa, após recusa do Conselho eleitoral do órgão rejeitar recurso de candidata ligada a gestão municipal, por recontagem dos votos ou anulação da eleição Tutelar.
Com diferença de apenas 2 votos, para qualificação entre os cinco representantes do Conselho. A candidata derrotada Maria do Carmo Sousa, mais conhecida como Carmem, ingressou com recurso pedindo recontagem de voto ou anulação da eleição. Para que a solicitação fosse acatada precisaria do apoio direto da Conselheira-chefe, Monalisa Guimarães, perante os membros do Conselho eleitoral da CMDCA, que prontamente recusou a empreitada.
Segundo interlocutores próximos de Monalisa, mesmo sobre pressão, a conselheira-chefe não acatou o pedido da secretária de ação social, Virginia Brito, de influenciar no eleitoral em prol da aliada politica e cargo de confiança na gestão Rodrigo Hagge. Carmen é coordenadora do CRAS do Bairro Américo Nogueira.
Sem a influência de Monalisa, o pedido de recontagem de voto ou anulação do processo eleitoral do Conselho Tutelar, foi negado por unanimidade dos conselheiros. Razão que levou a demissão da Conselheira-chefe, três dias após promulgação do resultado oficial publicado em Diário Oficial do Município.
Segundo fonte sobre anonimato, o clima no gabinete da Secretária Virginia Brito, após publicação do resultado oficial, foi de temporal intenso. Quando a secretária municipal Virginia, convocou a Conselheira-chefe, para dá explicações sobre a decisão do eleitoral. Mal sentaram, iniciaram uma pesada troca de acusações entre ambas. À acalorada discussão culminou com a demissão sumária da Conselheira-chefe, em cargo de contratação do município.
A convocação através de Requerimento da Secretária de Ação Social, Virginia Brito, deve encontrar resistência na Câmara, por parte da presidente Naara Duarte e de alguns vereadores governistas, que provavelmente preferente lançar as dúvidas para debaixo do tapete, que a clareza que motivou a demissão e as suspeitas que recai sobre os fatos.
A iniciativa dos vereadores de oposição de apurar o episódio da demissão da Conselheira-chefe, é acertada, e precisa de esclarecimento, já que se trata de uma eleição municipal envolvendo o voto de confiança do cidadão itapetinguense. Ausência de respostas só levantará dúvidas, se de fato, uma tentativa de manipular o resultado final da eleição para o Conselho Tutelar existiu ou não?
