Os delírios de Bolsonaro custou milhões ao BNDES, em uma auditoria que não provou suas suspeitas de 'Caixa Preta'
Presidente do BNDES, Gustavo Montezano e o presidente da republica Jair Bolsonaro. Foto montagem IDenuncias |
Enquanto uma ministra do governo federal prega abstinência sexual como ação de Estado. O presidente Jair Bolsonaro necessita urgentemente da abstinência conspiratória, ou contrário, continuará a causar prejuízos milionários as instituições governamentais, como o caso BNDES e sua suposta ‘caixa preta’.
A obsessão conspiratória que é marca registrada desde campanha do presidente Jair Bolsonaro, que em momento de seus delírios factoide, afirmou que na presidência da republica abriria a ‘caixa preta’ do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e desvendaria uma suposta podridão de 14 anos de corrupção na era dos governos petistas.
Transtornado com os casos Queiroz, que envolve seu filho mais velho o senador Flávio Bolsonaro, em esquema de ‘rachadinha’, e o laranjal do PSL, ex-partido de Jair Bolsonaro, suspeito de uso de candidatos laranja para injetar dinheiro na campanha do presidente da republica. O BNDES era a válvula de escape, para Bolsonaro que sugeriu por diversas vezes que a ‘caixa-preta’ do BNDES poderia revelar escândalos maiores que os da Lava Jato.
A pressão de Bolsonaro por resultado na suposta ‘caixa preta’ do banco levou o presidente da republica a demitir, o então presidente do BNDES, Joaquim Levy, por causa da dificuldade dele de comprovar as supostas irregularidades. Levy informou por diversas vezes em conversas reservadas com Bolsonaro, que não existia a tal ‘caixa preta’.
A partir da última conversa de Levy com o presidente. Bolsonaro começou a suspeitar que o presidente do BNDES escondesse algo sobre seu delirante ‘caixa preta’.
Tentando cumprir promessa de campanha, conduziu para presidente da instituição, Gustavo Montezano, sua missão era desvendar o que seu antecessor não foi capaz de descobrir.
O vexame veio, quando uma auditoria que custou R$ 48 milhões dos cofres públicos não encontrou nenhum sinal de corrupção. Diante do resultado negativo, que comprovou os delírios conspiratórios de Bolsonaro, deu inicio a uma série de explicações sobre o custo milionário da operação que tinha objetivo de comprovar a existência da tal ‘caixa preta’.
O presidente do BNDES, Montezano assegurou que não houve ilegalidade nem nos contratos nem na investigação do banco. E sugeriu que, diante disso, estava na hora de deixar essas dúvidas sobre a caixa-preta do BNDES para trás. Sobre o custo milionário, afirmou que “O banco gastou o necessário para cumprir o escopo da investigação”, garantindo que a auditoria olhou todas as contas do BNDES que seriam passíveis de erro. Concluindo para o presidente da instituição financeira, os R$ 48 milhões gastos é melhor esquecer.
Já Bolsonaro e suas paranoias, chegou a levantar suspeita sobre a auditoria que não identificou fraudes no BNDES. Afirmando, “Tem coisa esquisita aí”. Resumindo, isso é pagina virada. Assim como o caso do Enem, garantindo que houve sabotagem. Agora é esperar a próxima teoria da conspiração.