Da abstinência sexual aos esquemas do chefe da propaganda de Bolsonaro

Da abstinência sexual aos esquemas do chefe da propaganda de Bolsonaro

Damares põe plano de abstinência sexual em ação, enquanto o chefe da propaganda omite informações a ética da presidência 

Da abstinência sexual aos esquemas do chefe da propaganda de Bolsonaro
Na imagem: Ministra da Mulher, Damares Alves e o Chefe da Secom Fabio Wajngarten. Foto montagem IDenuncias


Agora é definitivo no governo Jair Bolsonaro, o plano de abstinência sexual, que inusitadamente virou assunto de Estado. Isso, em meio aos esquemas do chefe da propaganda, Fabio Wajngarten, que espertamente omitiu sobre as atividades de sua empresa com TVs e agencias de publicidades com contratos com o governo.

Se um dia você se perguntou, o que melhor para o Brasil a politica da esquerda ou direita? A resposta seria incisiva para quem faz parte de ambos os lados, mas quem está neutro, descontente ou arrependido, começa a ter uma visão tenebrosa sobre o futuro do nosso país.

À esquerda, lambuzou do poder em uma corrupção sistêmica, enquanto a direita radicaliza na mais notória ridicularidade ao pôr seus planos de governo em prática, isso, quando um ministro ou secretário resolver implantar sua ideologia anticomunista, assim, como nazista. Há! Só para não esquecer, a direita que prometeu combater a corrupção, o que faz? Protege o mal feito.

Difícil entender a ousada proposta que entra em prática da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, de tentar impedir que jovens tenha uma vida sexual cedo de mais, para os pais a noticia é boa, mas dai ser uma preocupação de Estado, a coisa foge do real e vira uma ironia cáustica.
  
A ministra Damares coloca seu plano de postergar a iniciação da vida sexual em ação, deve ser implantado primeiro no Nordeste e no Norte do país. A ideia é escolher três cidades duas do Nordeste e outra, de preferência, na Ilha de Marajó, no Pará, para implantar o Plano Nacional de Prevenção à Iniciação Sexual Precoce. Elas serviriam de laboratório. Se tudo der certo, diz a pasta, a experiência será estendida para todo o país. Conforme coluna Mônica Bergamo/Folha de S.Paulo.

Para alguns críticos da proposta de abstinência de Damares Alves, uma campanha com esse tema, pode despertar ainda mais o adolescente a pratica sexual, levando-o a se rebelar contra o sistema, como ocorreu nos anos 70, na geração ‘paz e amor’.

Ao falar de mal feito, eis que surge mais um discípulo dos Bolsonaros, o chefe da propaganda, Fabio Wajngarten que omitiu da Comissão de Ética Pública da Presidência informações sobre as atividades de sua empresa e os contratos mantidos por ela com TVs e agências de propaganda que recebem dinheiro da própria secretaria, de ministérios e de estatais do governo Jair Bolsonaro.

O Wajngarten foi questionado quando assumiu a pasta, sobre as participações societárias dele próprio e de parentes em pessoas jurídicas que operam em área afim à competência do seu cargo e que, portanto, poderiam gerar conflito entre os interesses público e privado.

No questionário de oito páginas, assinado por ele, omitiu o ramo de atuação das companhias dele e de familiares, bem como os negócios mantidos por elas antes e no momento em que ocupou a função pública, conforme publicação da Folha de S.Paulo.

Segundo a Folha de S.Paulo, que teve acesso à cópia da declaração confidencial de informações, preenchida pelo chefe da propaganda de Bolsonaro. Nela, ele se compromete com a “veracidade dos fatos” relatados e se responsabiliza por “possíveis omissões que possam resultar na transgressão de normas que regem a conduta do cargo”.

Wajngarten é sócio, com 95% das cotas, da FW Comunicação, que faz estudos de mídia para o mercado publicitário.