Após agenda positiva ao estilo da Propaganda Nazista, agora é a vez do Secretário da Cultura copiar trecho de discurso de Goebbels
Quando o IDenuncias publicou uma matéria sobre o lançamento da agenda positiva do governo Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, em meio a queda de popularidade do presidente, ficou notório a similaridade ao estilo do notável Chefe da Propaganda Nazista, Paul Joseph Goebbels.
Porém, não demorou muito para outro membro do governo se espelhar no estilo patriótico e perseguidor de Goebbels, desta vez, o Secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, que em vídeo publicado no Twitter, provocou uma onda de indignação nas redes sociais, quando o secretário copiou trechos de discurso do Ministro da Propaganda de Hitler, sobre as artes.
Veja o trecho idêntico do nazista para o Secretário da Cultura:
"A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", disse o ministro de cultura e comunicação de Hitler em um pronunciamento para diretores de teatro, segundo o livro "Goebbels: a Biography", de Peter Longerich.
"A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", afirmou Alvim no vídeo postado nas redes sociais.
O vídeo foi postado pela Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro para divulgar o Prêmio Nacional das Artes, lançado horas antes em live com a participação do próprio presidente Jair Bolsonaro. Assista o Vídeo abaixo:
A fala de Alvim levou o nome de Goebbels a ser um dos mais citados no Twitter durante a madrugada desta sexta-feira (17), e fez com que centenas de internautas repudiassem a referência nazista e postassem comparações com a propaganda de Hitler.
O histórico de Alvim, que ganhou a simpatia de Jair Bolsonaro ao defender o presidente nas redes sociais e ao atacar a atriz Fernanda Montenegro, nomear um militante de direita racista para a presidente da Fundação Palmares, e vorazmente criticar a indicação ao Oscar, do documentário "Democracia em Vertigem" longa-metragem dizendo que a produção deveria estar na categoria ficção. O documentário relata o episodio do impeachment de Dilma.
Voltando ao evento da agenda positiva, que deve custar aos cofres publico mais de R$ 40 milhões, só para falar bem de si mesmo. A ambiciosa campanha publicitária produziu 49 filmetes. No lançamento, o Chefe da Propaganda de Bolsonaro, Fábio Wajngarten não deixou por menos, ao incorporar Goebbels, quando falou em perseguição, família, patriotismo e que haveria uma guerra aberta contra seu governo, e que seria preciso combater.
Fábio Wajngarten anda enroscado como Chefe da Propaganda de Bolosnaro, após reportagem da Folha de S.Paulo, que afirma que ele é sócio majoritário, de uma empresa publicitária que recebe dinheiro de emissoras de TV e agências publicitárias, pelo qual sua secretária (Secom) do governo federal, também tem contratos com essas mesmas empresas de comunicação. A empresa de Wajngarten, fatura sobre emissoras como: Record, SBT, Rede TV, e Band.