Irresponsável pronunciamento de Bolsonaro que valeu um 'panelaço'

Irresponsável pronunciamento de Bolsonaro que valeu um 'panelaço'

Em pronunciamento, Bolsonaro ignora mortes e aclama a população que saiam de suas casas e volterem as ruas em pleno pico da pandemia do coronavírus.

Irresponsável pronunciamento de Bolsonaro que valeu um panelaço
Presidente da republica, Jair Bolsonaro em pronunciamento em rede cadeia de rádio e TV

Pobre da nação se tivesse um país como deseja Jair Bolsonaro e seus lunáticos seguidores. Sem Congresso Nacional, sem Judiciário, sem democracia. O que seriamos de nós brasileiros, em meio a maior pandemia do século? Essa é uma pergunta que não desejamos a resposta!

Especialistas falam que nas próximas semanas alcançaremos o pico da contaminação do coronavírus no país, o temor é geral de contrair o novo vírus. Mas o que fez o presidente da Republica Jair Bolsonaro em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio? Pediu o fim do confinamento em massa, e que as pessoas retomem a vida habitual.

Em um pronunciamento irresponsável, que tudo indica escrito por seu filho Carlos Bolsonaro, e dirigido à milícia digital e seus ineptos seguidores. O presidente Jair Bolsonaro se preocupou apenas a falar para o seu ‘bando’ nas redes sociais, ao aclamar à população que a pandemia e uma ‘gripizinha’ e defendeu a reabertura do comércio e das escolas. Segundo ele, a imprensa foi responsável por passar uma “sensação de pavor” e potencializou o “cenário de histeria no país.”.

No pico mais amalucado de seus inconsequentes atos, o presidente Bolsonaro, recomendou aos brasileiros, aquilo que o governo italiano fez, ao pensar na economia do país e ignorou a pandemia. Resultado! O novo coronavírus mata em média 600 pessoas por dia na Itália.

Mas nos seus delírios, Bolsonaro teve uma resposta para a tragédia italiana. Que por lá, “a maioria dos cidadãos são idosos”, para justificar os números elevados de mortes no país europeu. Como se o Brasil não tivesse idosos, considerado grupo risco para o potencial vírus.

Em rede cadeia, Boslsonaro desprezou até o momento as 46 mortes no Brasil pelo novo coronavírus, e questionou as medidas preventivas dos governadores e prefeitos, que vem tomando decisões autônomas já que o país não há uma liderança que possa comanda a nação diante a grave pandemia global.

“Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas?” Questionou Bolsonaro, que afirmou ainda que o coronavírus "brevemente passará" e afirmou que a vida "tem que continuar":

Na sandice fala do presidente arquitetado por integrantes do “gabinete do ódio”, onde atuam assessores ligados ao ‘caçula problemático’ Carlos Bolsonaro, se viu um ataque, de forma indireta ao médico Drauzio Varella e a TV Globo, ao chamar o coronavírus de "gripezinha" ou "resfriadinho", fazendo referência a um termo utilizado em um vídeo gravado em janeiro de 2020 pelo médico. No domingo, no programa Fantástico da emissora, Drauzio Varella alertou que o vídeo, deveria ser desconsiderado já que havia informações precisas sobre a forma de contagio do novo vírus. Declaração do médico feita a três dias do pronunciamento do presidente.

Pelo oitavo dias seguido, 'panelaço' anti-bolsonaro. Imagem O Globo

A irresponsabilidade, hoje, marca registrada de Bolsonaro, não ficou barato, os brasileiros foram as janelas dos seus apartamentos pelo país afora e deu a melhor resposta ao ‘presidente amalucado’, um “panelaço”, que de certo não incomodou o presidente. Já seu seguidores, não podemos dizer o mesmo. Os bolsonaristas reagiram com palavrões e xingamentos, na ‘batuca’ anti-Bolsonaro. Isso, Pelo oitavo dia seguido nas capitais brasileiras, às manifestações ocorreram durante pronunciamento sobre a crise do coronavírus em cadeia de rádio e televisão às 20h30 de ontem (24).

Agora assista o deplorável e irresponsável pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em plena pandemia do coronavírus: