Presidente Jair Bolsonaro a encanação do pastor Jim Jones?

Presidente Jair Bolsonaro a encanação do pastor Jim Jones?


Imprensa internacional que já trata Bolsonaro como um louco no poder, agora compara o presidente a um pastor genocida do passado.

Presidente Jair Bolsonaro a encanação do pastor Jim Jones?
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro e o pastor norte-americano Jim Jones, morto em um suicido coletivo na Guiana. Foto montagem IDenuncias. 

As investidas megalomaníacas do presidente Jair Bolsonaro na pandemia do coronavírus vem rendendo mundo afora, criticas e comparações assustadora para um líder de uma nação democrática com a brasileira.

As últimas publicações da imprensa mundial desta semana chegaram ao alpes comparativo que estremece qualquer credibilidade de um governante perante a comunidade internacional. Para mundo, Jair Messias Bolsonaro virou um genocida que pode levar seu povo a um abate em massa por um vírus mortal.

A comparação do presidente brasileiro vai do nazista Adolf Hitler ao Pastor Jim Jones, esse, induziu seus seguidores ao suicídio/assassinato em massa em novembro de 1978 de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana que faz fronteira com o Brasil. Quase 300 crianças foram assassinadas, quase todas por envenenamento por ingestão de cianeto. Já Jones morreu de um ferimento de bala na cabeça; suspeita-se que sua morte foi um suicídio.

Maior suicídio em massa da história da humanidade induzido pelo pastor norte americano Jim Jones na Guiana, fronteira com Brasil. 

A revista norte-americana “Salon”, tradicional mídia americana destacou em sua pagina, no título: "Jair Bolsonaro, o presidente de direita do Brasil, é o novo Jim Jones?".  E afirma que o brasileiro usa a mesma "retórica de culto à morte" do líder fanático que levou centenas de seguidores ao suicídio coletivo.

Foto extraída da revista dos EUA, "Solon": Presidente Bolsonaro e reverendo Jim Jones

“Um país sul-americano, um líder de culto, uma droga e a morte de milhares de seguidores fanáticos podem parecer a trágica história do massacre de Jonestown. Mas esses detalhes poderiam servir da introdução de outro capítulo devastador no governo do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, pois ele leva o Brasil ao caos em meio à pandemia de coronavírus. Os paralelos misteriosos entre o Reverendo Jim Jones e Bolsonaro lembram o velho ditado de que a história se repete primeiro como tragédia, depois como farsa.” Diz trecho da matéria.

Em outro trecho a revista “Solan”, faz semelhança entre Bolsonaro e o pastor Jones. “As semelhanças entre Jones e Bolsonaro residem no uso de meios para depreciar, zombar e intimidar seus oponentes. Bolsonaro constantemente aponta novos inimigos para seus fervorosos seguidores como uma maneira de mantê-los unidos e motivados a lutar por ele. Qualquer um que critique ou discorde de Bolsonaro é considerado inimigo, e todo esforço para desativá-los é justificado. Isso significa perseguir cientistas, especialistas em saúde, o diretor geral da Organização Mundial da Saúde, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesusand, e até ameaçar demitir sua própria secretária de saúde. Em suma, Bolsonaro atacou sistematicamente os especialistas que pedem aos cidadãos que se envolvam em distanciamento social durante essa pandemia.” Diz revista Solan.

Mas as criticas não param, contra o presidente do Brasil. A TV alemã NDR ridiculariza reação de Bolsonaro na pandemia, no último programa de sátira política "Extra 3"

Apresentador alemão Christian Ehring da TV NDR.

“É espantosa a quantidade de virologistas e epidemiologistas que temos na Alemanha neste momento, uma loucura", disse o apresentador Christian Ehring, enquanto criticava de forma ácida os alemães que insistem em classificar a covid-19 como "só uma gripe".

Em seguida, ele sugeriu que essas pessoas parecem ter diplomas de virologia da "Universidade Bolsonaro de ensino à distância, em Brasília", onde as "disciplinas principais" são "Facebook e Twitter".

O apresentador alemão refere à declaração do presidente Bolsonaro, de que o novo coronavírus é apenas uma "gripezinha" ou "resfriadinho" ao criticar as medidas de isolamento social para frear o avanço da pandemia no Brasil.

Já a revista “The Economist”, emperrou a cabeça do presidente Bolsonaro em uma bandeira do Brasil, com a imagem do coronavírus no lugar do círculo azul que simboliza o céu do país. No editorial da maior revista de economia do planeta, Bolsonaro é tido como um presidente paranoico, capaz de ações negligentes com a vida dos brasileiros ao sabotar medidas de contenção ao novo vírus. E vai além, cita que Bolsonaro apresenta ‘sinais de insanidade metal’.

Foto extraída do site britânico The Economist.

O trecho do editorial da revista The Economist, afirma que no mundo só existe 4 líderes de nações que são céticos como novo coronavírus, o Brasil é um deles. “Um a um, os que duvidaram fizeram as pazes com a ciência médica. Apenas quatro governantes do mundo continuam negando a ameaça à saúde pública representada pela covid-19. Dois são destroços da antiga União Soviética, os déspotas da Bielorrússia e do Turquemenistão. Um terceiro é Daniel Ortega, o ditador tropical da Nicarágua. O outro é o presidente eleito de uma grande democracia, ainda que maltratada. O enfraquecimento de Jair Bolsonaro dos esforços de seu próprio governo para conter o vírus pode marcar o início do fim de sua presidência.” Diz The Economist.

Não há como negar, que os brasileiros erram a mão quando decidirão conduzir um sociopata alto declarado ao poder central para governar a nação.  Um presidente capaz de induzir seus seguidores a enfrentar um vírus letal, com paranoia que se trata de um vírus inofensivo criado por comunistas chineses. A retórica comparativa faz sentido, Bolsonaro pode ser de fato, uma reencarnação do homicida pastor norte-americano Jim Jones.