Grupo bolsonarista usa tática Ku Klux Klan para protestar contra STF

Grupo bolsonarista usa tática Ku Klux Klan para protestar contra STF

Grupo bolsonarista assemelha aos métodos  do extremismo da Ku Klux Klan, para protestar contra o Supremo.


Grupo bolsonarista usa tática Ku Klux Klan para protestar contra STF
Na Imagem: Protestos do grupo brasileiro "O 300 do Brasil". A direita. Os Extremistas da Ku Klux Klan norte-americano.


A esquentadinha ativista bolsonarista, Sara Winter, que tem uma acerto de conta com a justiça após ameaçar com palavrões nas redes sociais o Ministro Alexandre de Moraes do STF, por incluir ela como alvo da operação de busca e apreensão da Policia Federal contra as Fake News. Levou seu grupo conhecido com “Os 300 do Brasil” para protestar na porta da Suprema Corte de mascarados carregando tochas estilo ao Ku Klux Klan.

A manifestação, estilo KKK, frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), tem dois objetivos, a primeira é protestar contra ação da Policia Federal no inquérito das Fake News, que corre na Suprema Corte. A segunda é motivar uma blindagem a líder do grupo de extrema-direita, Sara Winter, que pode ser presa após ameças ao ministro Alexandre de Moraes.

Ku Klux Klan é um grupo que surgiu no sul dos Estados Unidos no final dos anos 1860, que defendem correntes reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, o nacionalismo branco, a anti-imigração e antissemitismo, além de pregar a "purificação" da sociedade e são considerados organizações de extrema-direita. O grupo racista ao longo de décadas espancaram e executaram negros americanos ou qualquer pessoal se opôs a suas ideias extremas.




O grupo brasileiro é liderado por Sara Winter, investigada no inquérito contra fake news que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal). Ela é a principal líder do chamado movimento "Os 300 do Brasil", formado por seguidores fanáticos do presidente Jair Bolsonaro que acampam em Brasília.

Com máscaras, roupas pretas e tochas, o grupo, formado por poucas dezenas de pessoas, desceu a Esplanada e, segundo imagens divulgadas por eles nas redes, se posicionou em frente ao Supremo. Lá gritavam “Viemos cobrar, o STF não vai nos calar”.

A semelhança com Ku Klux Klan, no protesto do sábado (30) em Brasília, o grupo de extrema-direita brasileiro, conhecido como “O 300 do Brasil”, diferenciou apenas na roupagem, de resto a tática era idêntica, com tochas nas mãos, rostos cobertos e macha militarizada. A extrema KKK, norte-americana usam capuz e túnica branca, para os conservadores. Já os extremistas jovens modernizaram e vestem roupas mais parecida com um policial motoqueiro do EUA, único diferencial é o uso de escudo com uma cruz símbolo do emblema da Ku Klux Kla.


Supremacistas brancos em manifestação realizada em Chicago, em 1986. A cruz no escudo é o símbolo do emblema da Ku Klux Klan

Outra tática idêntica a KKK dos EUA é a forma como recruta simpatizante para a causa extremista, usando um falso chamariz patriótico. Como o que foi uso pelo grupo ‘O 300 do Brasil’. “Lembre-se, você NÃO É MAIS UM MILITANTE, VOCÊ É UM MILITAR, um militar com uma farda verde e amarela, pronto para dar a vida pela sua nação” . Te esperamos para a guerra!”; “Vista roupa adequada para um treinamento físico de combate!”.

É com essa frase que a principal líder do grupo bolsonarista no aplicativo Telegram mobilizam pessoas para participarem do grupo é que faz referência aos “300 de Esparta”, obra que narra batalhas da Grécia Antiga.

O grupo liderado por Sara refuta o suposto caráter violento do movimento e rejeita o rótulo de milícia armada. Os integrantes têm feito acampamentos em Brasília. São mais de 700 membros em diversas partes do Brasil, de acordo com o comando do grupo.

O Ministério Público (MP), que classifica o grupo como milicia, esta investigado há algum tempo, corre suspeita que a fundadora do “O 300 pelo Brasil”, Sara, vem recebendo dinheiro público, para manter ativa a manifestação de extrema-direita a favor do presidente Jair Bolsonaro.

Nos próximos dias à ativista Sara Winter, deve ser intimida pela MP, a dar esclarecimento pelas ameaças contra o Ministro Moraes do STF. O caso da ativista foi encaminhado pela PGR para a primeira instância. A pedido do ministro do STF ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que tomasse providências cabíveis em relação aos ataques de Winter.

No ofício encaminhado a Aras, Moraes diz que, por meio das ofensas e ameaças que ativista disparou em filmes nas redes sociais, a ativista praticou crimes previstos da Lei de Segurança Nacional. Juristas afirmaram ao IDenuncias, que a prisão da ativista Winter pela ofensas e ameaças via pública é inevitável.