Cidadãos insistem em transformar o centro comercial de Itapetinga em uma 'zorra'

Cidadãos insistem em transformar o centro comercial de Itapetinga em uma 'zorra'

Tudo leva crer que por trás das tentativas de invasão de ambulantes no Centro Comercial de Itapetinga há motivação política.


Cidadãos insistem em transformar o centro comercial de Itapetinga em uma zorra
Policia Administra de Itapetinga prende vendedor ambulante por recusar em obedecer a lei que proíbe comercializar no Centro Comercial.


Em mais um episódio de um vendedor ambulante sendo levado pela Policia Administrativa (PA) por afrontar a ordem municipal de não comercializar no centro comercial de Itapetinga, veio à tona esta semana.

A prática de desobediência a lei por parte de cidadãos em comercializar no coração comercial é um velho problema não só de Itapetinga, mas da maioria das cidades do País, que cada vez mais, faz uso da força para conter o avanço de ambulantes nas calçadas de centros comerciais sobre o pretexto que o cidadão tem que trabalhar.

Depois do episódio de uma senhora que simulou um desmaio no calçadão da Alameda Rui Barbosa, centro de Itapetinga, após ação da PA, viralizando as cenas nas redes sociais. A história volta a repetir, desta vez, com Ivan Santos, um vendedor de lanche que teve seu carrinho de salgados apreendido pela Policia Administrativa, por recusar a sair do local proibido por lei. Ivan foi algemado por resistência e liberado horas depois de presta depoimento a Policia Civil sobre aviso, em caso reincidência enfrentará processado judicial pelo municipal.




Como se fosse um jogo de carta marcada, sempre a alguém que possa filmar as cenas e tentar provocar comoção nas redes sociais. Geralmente as cenas são acompanha por cidadão que grita no fundo da filmagem que a “pessoas quer trabalhar” e seria injusta a retirada do vendedor ambulante do local.

Na prática esses ambulantes são avisados com antecedência da ação da PA, que o local onde está comercializando é proibido por Lei Municipal e são convidados a se retirarem ou caso contrario haverá apreensão da mercadoria, além de acarretar em processo civil pela desobediência publica.

A resistência de alguns vendedores ambulantes que preferem terem suas mercadorias apreendidas, que continuar a comercializar seus produtos em outro local, levanta a suspeita, que a motivação política por trás dos episódios. Colocando políticos e integrantes da mídia local contrários a atual gestão municipal com suspeitos de gerenciar o constrangimento público.

O que chama atenção na tentativa de invasão de ambulantes ao centro comercial de Itapetinga, é a postura daqueles que criticam hoje. No passado não distante, essas mesma figuras aliadas a gestões anteriores faziam duros ataques aos vendedores ambulantes que invadia o centro comercial. Hoje, por conveniência, dá aval a continuidade da invasão.

A tentativa de transformar o centro comercial de Itapetinga, em uma “zorra”, tem apoio de alguns políticos opositores, assim como, de parte da mídia contraria a atual gestão Rodrigo Hagge (MDB), ao tentar transforma o ambulante preso por desacato, em herói da resistência municipal. Na gestão passada de José Carlos Moura (PT), a tentativa de impedir a invasão de ambulantes sofria pesada criticas, daqueles que hoje, repudiam o afronto de vendedores ambulantes. No passado próximo, ambulantes chegaram a fazer do centro comercial uma feira livre, como o da central de abastecimento do município.

Com imagem borrada proposital, cenas da Alameda Rui Barbosa de Itapetinga/Bahia que mais parecia uma feira livre que exato um centro comercial de um município. 

O Jogo parece ser o mesmo, basta um esta na oposição outro no poder, para mudar de opinião. O triste é vê que no meio desta batalha perdida, encontra comerciantes que empregam cidadãos de carteira assinada, gerando renda ao município de forma legal, pagando pesados impostos, e mesmo assim, mantendo seu comércio aberto.

Na outra ponta, ambulantes fazendo concorrência desleal nas portas de estabelecimentos comerciais sem pagarem impostos. Assim, eles vivem o lados da mesma moeda, de levarem seus sustentos para suas casas, trabalhando honrosamente, e passando por constrangimentos sem uma solução pública que possa ajudar ambos os lados.