No boteco ministerial de Bolsonaro rolou de tudo menos mortes na pandemia

No boteco ministerial de Bolsonaro rolou de tudo menos mortes na pandemia

Reunião ministerial com areas de bate-papo de boteco, demonstrou os desprezo do governo Bolsonaro com os mortos na pandemia.


No boteco ministerial de Bolsonaro rolou de tudo menos mortes na pandemia
Ataques a adversários políticos com direito a xingamento e insultos marcou a reunião ministerial que tratou das preocupações paranoica do presidente Bolsonaro que a pandemia mortal.



Após o Ministro da STF, Celso de Mello liberar na integra o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, que indica a clareza da denuncia de Moro de que o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal para ter acesso a informações privilegiadas e sigilosas, revelou além dos desejos do presidente, histórias absurdas, ilegais e imorais, dignas de uma descontraída conversa de botequim de quinta categoria.

Quem assistiu ao deprimente vídeo da tal reunião ministerial, se espantou com baixo nível do linguajar dos homens no poder, em especial, a do presidente da republica que desferiu ataques a adversários com palavrões chula inadequadas a um mandatário do País.

O que si viu, foi uma reunião de ministros que tratou de assuntos endereçados a agradar o presidente Bolsonaro que exatamente tratar da pandemia que naquela altura registrava 45.757 casos do novo coronavírus e 2.906 mortes, e continua com mais de mil óbitos a cada 24horas.

Às duas horas repletas de palavrões, xingamentos e delírios, de escárnio e desrespeito com o País, serviu para demonstrar que o presidente e seus associados no poder da republica, só pensam nos seus próprios interesses, com real desprezo a perda cidadãos pelo covid-19. 

Ausência da pandemia na reunião ministerial choca, com falas raivosas do presidente concentradas na defesa da família e dos amigos, no insulto aos adversários políticos, e em ordens para que os ministros defendam o governo. E sim, ele claramente quis interferir na Polícia Federal e disse que tem um sistema de informação particular.





O show de palavrões de baixo escalão e insultos diretos, não foi exclusividade de Bolsonaro, seus ministros bajuladores enriqueceram o debate ao estilo arrogante e mal-educado do presidente. Com o do ministro da educação, Abraham Weintraub fez o que se considerava impossível, superou as expectativas e a si próprio: Definiu “Brasília”, não a cidade, mas um fantasma com esse nome, como cancro. E mais do que a já conhecida agressão a Supremo Tribunal Federal, que gostaria de ver todo preso, ele insultou o próprio governo que o abriga, denunciando intrigas palacianas e a presença de muita gente com “agenda própria”, que veio para “jogar”. Ou seja, um bando.

Como não falar da Ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que exigiu a prisão de governadores e prefeitos, sobre acusação que estariam decretado isolamento social com prisões por desrespeitar as medidas restritivas.

"A pandemia vai passar, mas governadores e prefeitos responderão processos e nós vamos pedir inclusive a prisão de governadores e prefeitos. E nós tamo subindo o tom e discursos tão chegando. Nosso ministério vai começar a pegar pesado com governadores e prefeitos", diz Damares, que em momento algum fez menção que medidas seriam para salvar vidas, já que o Estado não tem leitos hospitalares com respiradores suficientes para todos.

E Paulo Gudes, o responsável pela nossa economia, sonha com venda do nosso patrimônio público o Banco do Brasil, de mais de 200 anos, sobre controle do Império a republica. “instituição é um caso pronto de privatização, e o governo tem que vender essa porra logo.”. Guedes em nenhum momento tratou de ajuda às pequenas empresas e a preservação do emprego na pandemia.

Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, preferiu trará de sua agenda destrutiva contra as florestas brasileiras, sugeriu que o governo deveria aproveitar a atenção da imprensa dada à pandemia do novo coronavírus para 'passar reformas infralegais de desregulamentação' e simplificar normas, que ajudaria garimpeiros ilegais, fazendeiros, com direito a perda de terras indignas para aliados do presidente na Amazônia e o que resta da Mata Atlântica.

Na fatídica reunião, que mais parecia uma roda de botequim, que exato ministerial, os demais ministros fizeram exatamente o mesmo que outros fizeram, xingaram e insultaram como forma de massagear o ego do presidente Jair Bolsonaro. Se o chefe não tocou no assunto da pandemia do novo coronavírus, os obedientes bajuladores não ousaram contraria-lo, preferiram ignorar a existência de pessoas mortas diariamente.

O baixo nível do linguajar do mandatário do País, só agradou seus seguidores fanáticos que admiraram os palavrões de Bolsonaro nas redes sociais. A ponto de exaltarem com clamor os xingamentos a adversários políticos, e reafirmando o desejo de votarem novamente no presidente.

A reunião ministerial serviu para lançar luz sobre a pretensão do presidente Bolsonaro sobre seu real projeto de governo para o País. Seu plano não é a governabilidade em prol dos brasileiros. Mas a reeleição a todo custo.