Ex-ministro da Educação Weintraub, já é visto por funcionários do Banco Mundial como um racista preconceituoso. E pede não nomeação.
Ex-ministro da Educação Abraham Weintraub já é visto por funcionários do Banca Mundial como um racista. |
A má reputação de Abraham Weintraub como o pior Ministro da Educação da historia da republica brasileira, atravessou fronteiras e chegou ao continente norte-americano [EUA]. Segundo o Estado de S.Paulo, a Associação de Funcionários do Banco Mundial enviou uma carta ao Comitê de Ética da instituição pedindo uma investigação sobre o ex-ministro do Brasil.
A iniciativa foi de um grupo que representa dos funcionários da instituição financeira internacional quer que a nomeação de Weintraub de uma diretoria executiva do banco fique suspensa até a conclusão desta investigação.
As razões e motivos para o “Fora Weintraub” são as falas preconceituosas do então ministro da Educação sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal, que em reunião ministerial em abril/2020, sugeriu a prisão de ministros da Corte, ao chama-los de vagamundos.
"O Banco Mundial acaba de assumir uma posição moral clara para eliminar o racismo em nossa instituição. Isso significa um compromisso de todos os funcionários e membros do Conselho de expor o racismo onde quer que o vejamos. Confiamos que o Comitê de Ética compartilhe dessa visão e faremos tudo ao alcance para aplicá-lá", afirma a associação de funcionários. O e-mail com o pedido de investigação foi direcionado ao Comitê de Ética do banco e encaminhado a todos os funcionários da instituição nesta quarta-feira (24). Segundo Estadão.
O ex-ministro do governo Bolsonaro, Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco. Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é considerada meramente protocolar, já que o País tem mais de 50% do poder de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função. Não houve até o momento oposição formal por parte dos outros países que formam o consórcio junto com o Brasil, que são Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Suriname.
Acumulador de polêmicas no governo Bolsonaro, após episódio que vai do preconceito a chineses, maior parceiro comercial do Brasil a prisão dos “Vagabundos do STF”, declaração que pode leva-lo a prisão. Isso sem contar sobre seu desprezo a classificação de 'Povo Indignas'. Weintraub desembarcou em Miami, nos Estados Unidos, no sábado, 20, dois dias depois anunciar, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, sua saída da Educação.
Tudo seria normal se não fosse alguns detalhes, Weintraub uso o cargo de ministro para desembarcar em Miami e, assim, driblar as restrições de viagem impostas pelos EUA na pandemia à brasileiros, usando passaporte diplomático. Após escândalo da possível fuga de prisão o governo Bolsonaro retificou a data de exoneração do ex-ministro em Diário Oficial, que passou a valer “a partir de 19 de junho”, um dia antes do que constava no decreto anterior. Se alfandega norte-americana estivesse exata data de demissão, a entrada de Weintraub seria rejeitada, por não ser um diplomata.
A saída às pressas do Pais, do ex-ministro da Educação levanta suspeita de temor de prisão por parte de ministros do STF. Weintraub só chegou aos EUA, graças uma armação do presidente Jair Bolsonaro, que manipulou a demissão do então ministro.
Ao chegar ao EUA, Weintraub agradeceu às "dezenas de pessoas" que o "ajudaram a chegar em segurança aos EUA". O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar se houve gasto de dinheiro público e participação do Itamaraty na ida do ex-ministro aos Estados Unidos. (Fonte O Estado de S.Paulo).