O plano perfeito de Bolsonaro para livrar Weintraub da prisão

O plano perfeito de Bolsonaro para livrar Weintraub da prisão

Estratégia de Bolsonaro e de militares era livrar Weintraub de eminente prisão e premiá-lo com generoso cargo nos EUA.



O plano perfeito de Bolsonaro para livrar Weintraub da prisão
Na imagem: Ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e o presidente Jair Bolsonaro.


Investigado nos inquérito das fake news e por racismo contra chineses no Supremo Tribunal Federal (STF). Abraham Weintraub pousa em terras norte-americanas, há pouco mais de 48hs de sua demissão do Ministério da Educação. 

A presa de Weintraub chegar aos EUA tinha motivos óbvios. O senador Fabiano Contarato (PSB-ES) havia protocolado um pedido de apreensão do passaporte do ex-ministro no STF. Se caso, o pedido do senador fosse acatado por alguns dos ministros da Suprema Corte, os planos da fuga perfeita do ex-ministro da Educação iria para o brejo.

Após chamar os ministros do STF, de “vagabundos” pela primeira vez em uma reunião ministerial de 22 de abril, e pela segunda, em um ato antidemocrático, em Brasília. Palacianos alertaram o presidente Jair Bolsonaro que o então ministro da Educação havia passado dos limites, e a única forma de conter mais um estrago entre os vários embates com a Corte era a demissão do Abraham Weintraub.

Mas para uma saída honrosa do ex-ministro, e ao mesmo livrasse Weintraub, do alcance de ministro do STF, a cúpula de militares no Planalto tiveram a estrategia ideal, ao orintar o presidente Jair Bolsonaro, a envia-lo [Weintraub] para os EUA.

Fora, mais dentro do governo, porém longe do martelo do STF. Jair Bolsonaro e seus militares Palacianos planejaram a fuga perfeita de Weintraub de uma provável prisão. Indica-lo para ser o diretor representante do Brasil e de outros oito países no Banco Mundial, instituição multilateral de fomento ao desenvolvimento com sede em Washington (EUA). O salário anual previsto é de US$ 258.570, o equivalente hoje a R$ 115,8 mil por mês sem 13º, ou mais de três vezes o salário atual do ministro, de R$ 31 mil.

O presidente Bolsonaro não queria demitir o ministro, por ser o mais combativo dos seus auxiliares das pastas, além de ter transito livre com seus seguidores e sua milícia digital nas redes sociais.

A chegada e Abraham Weintraub, nos EUA foi anunciado pelo seu irmão, o assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, afirmou em sua conta oficial no Twitter que o ex-ministro da Educação Abraham já chegou aos Estados Unidos. “Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA.” Diz Athur na rede social.




A lucrativa fuga de eminente prisão do ex-ministro da Educação por ministro do STF, foi de dá inveja a qualquer governo petista no auge dos escândalos de corrupção na presidência de Lula e Dilma. Se os petistas imaginassem uma tamanha estratégia de fuga perfeita talvez tivesse livrado o Lula das guerras do então juiz Sérgio Moro e do TRF-4 de Curitiba.