Itapetinga começa a contar seus mortos na pandemia

Itapetinga começa a contar seus mortos na pandemia

Mortes em Itapetinga pelo Covid-19, é reflexo de medidas de relaxamento desastrosas decretada pelo prefeito.


Itapetinga começa a contar seus mortos na pandemia
Vitimas fatais do novo coronavírus em Itapetinga na Bahia


De modelo nacional em reabertura das atividades comerciais com medidas restritivas na pandemia a uma tragédia anunciada. Essa é a Itapetinga de hoje, uma cidade que achou que poderia enfrentar um inimigo invisível, astuto, traiçoeiro e cheio de artimanhas como o Covid-19, sem ter consequências.

Na guerra contra o novo coronavírus, Itapetinga mal entrou no campo de batalha e já sofreu sua fragorosa derrota. Tudo por conta de um desastroso Decreto Municipal que liberou todas as atividades comerciais do município, sem analisar cuidadosamente o que estaria enfrentado.

O ‘liberou geral’ anunciado em março pelo prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e seu ‘Gabinete de Crise’, trouxe resultados imprevisíveis, que até agora, só podemos lamentar as perdas de quatro cidadãos para o novo coronavírus; Rafaela Jesus Silva, Domingos Alves Moreira, Maria da Gloria Moreira e Lidiane Moreira, essas duas últimas mãe e filha mortas em um intervalo de uma semana.

Os números assustadores da pandemia em uma cidade de pouco mais de 72 mil habitantes, revela que as autoridades falharam no combate a dizimação do vírus no município. As estatísticas apontam 205 pessoas monitoras, 32 casos confirmados, 24 suspeitos e 4 óbitos, é o retrato de uma Itapetinga que viveu nas últimas semana uma vida noturna invejável, fins de semana com bares cheios, igrejas com fieis acima da cota permitida, academias lotadas, lojas comerciais e supermercados sempre acima permitido por decreto.

Agora não adianta chorar o leite derramado, é preciso seguir enfrente ou mais pessoas perderão a vida para o novo coronavirus. A única saída é o isolamento social, para conter o avanço do vírus, que infeliz já se encontra em várias residências do município.

Corrigir os erros do passado, estabelecer rígidas e severas restrições, não é mais uma opção é uma necessidade. Se novas medidas não forem adotas com rapidez pelo prefeito Rodrigo Hagge e seu ‘Gabinete de Crise’, terá consequências, com destino semelhante às vítimas fatais do Covid-19 em Itapetinga.