Candidatos à vereadores com dinheiro desequilibra disputa em Itapetinga

Candidatos à vereadores com dinheiro desequilibra disputa em Itapetinga

Partido vê como abuso de poder econômico lançamento de candidatura de Léo Matos como vereador (PSD).


Candidatos à vereadores com dinheiro começam a desequilibrar disputa em Itapetinga

Da esquerda para direita, Leonardo Matos (PSD), deputado Federal Antônio Brito e o Prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB).


Nas eleições 2016, o tema abuso do poder econômico por parte dos candidatos a vereadores entraram na mira da justiça eleitoral, resultando em diversas cassações de diplomas de vereadores em todo país. As acusações é sempre as mesmas, de oferta de exames médicos, transporte de eleitores no dia da eleição, bens matérias à compra de voto através da prática da “boca de urna”. 

A “boca de urna” que é crime, é quando o candidato oferta certa quantia em dinheiro para o eleitor no dia da eleição visando exclusivamente o voto. A prática é vedada pela Lei Eleitoral e conceituada como crime, punível com pena de detenção de seis meses a um ano de prisão (artigo 39, parágrafo 5º, I e II, da Lei Ordinária 9.504/97) e mais multa. Para ambas as partes.

Bem, deu para entender a punibilidade para quem faz da velha prática um esquema para perpetuar mais 4 anos no poder. Em Itapetinga, não existe até o momento qualquer acusação de candidatos a vereadores que tenha pretensão de comprar voto através da “boca de urna”.

Mas já existe acusação que pode ser levada a justiça nessa eleição de Itapetinga por parte de candidatos sem poder aquisitivo [sem dinheiro] que apontam o abuso de concorrentes endinheirados de algumas legendas partidárias. 

No pacotão de denuncias que pode levar a uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE), esta a candidatura à vereança do gestor de saúde pública/privada Leonardo Matos (PSD), após o exibicionismo com carreata com aproximadamente 400 carros, contratos de paredões [som acoplado a veículos] e suposta compra de combustíveis para motos e carros e suposto e cabos eleitorais contratos só para um mero evento em uma cidade que aproximadamente 40 mil eleitores. O evento contou com as presenças do Deputado Federal Antônio Brito (PSD), prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e vice Renan Pereira (DEM).

Na pretendida representação a ser enviada ao MPE da legenda, que prefere o anonimato por enquanto descreve suposta apuração contra abusos de poder econômico não só contra o antigo gestor do Hospital Cristo Redentor e atual gestor de Santas Casas de Misericórdias da Bahia, ligadas a Fundação José Silveira, Léo Matos, mas impugnação de candidaturas que alcance prefeito, ex-secretários municipais e vereadores com mandatos.


Evento dos ex-getor de saúde tem apoio de agentes da saúde
No evento do cândido a vereador Léo Matos, prefeito Rodrigo Hagge, aplaude gestão José Silveira, antes criticada pandemia.

O IDenuncias apontou excessos, mas não o suficiente para apontar abusos de poder econômico contra candidatos, já que o Tribunal Superior Eleitoral destinou um gasto limite para vereador de Itapetinga de R$ 24.760,49 em todo transcorre da campanha. A partir daí é suspeita.

Mesmo se o partido que pediu o anonimato até a denuncia, o candidato Léo Matos da legenda PSD se sentir ofendido estará a disposição para enviar e-mail de resposta para idenuncias@yandex.com, e terá a mesma publicidades da matéria jornalística para defesa. O IDenuncias só não permitirá links veiculados.