Candidatos a vereadores turbinam a eleição de Itapetinga com compra de votos as vésperas da eleição.
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| Candidatos cometem crime eleitoral a investirem na compra do voto por uma cadeira no Legislativo Municipal. |
A Justiça Eleitoral pune com muito rigor, conforme a lei, quem tenta influenciar a vontade do eleitor com a prática de compra de votos. Isto porque, pela legislação, o direito do cidadão ao voto livre, consciente e soberano é um bem juridicamente tutelado, devendo quem comete o ilícito sofrer as sanções perante a lei.
Este texto acima é publicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que refere sobre a compra de votos nas eleições, mas na prática ninguém fiscaliza, e a punibilidade após o pleito fica distante na maioria dos casos, já que existe uma cumplicidade entre o candidato e o eleitor que oferta o seu voto. Na maioria das vezes não é o político que compra é o eleitor que vende o voto.
Essa prática é em todo o país, combater, depende exclusivamente do eleitor em denunciar, mas a maioria do eleitor não está disposto a perder a oportunidade de faturar na eleição. Se o político for pego comprando voto é cassação de mandato com risco de prisão, além de pesada multa.
Em Itapetinga, tudo indica que a prática de compra de voto virou esquema de garantia de uma cadeira no legislativo municipal. Os rumores de compra de voto através da “boca de urna”, por candidatos a vereadores, ganharam as ruas da cidade e já existe o preço de mercado para compra que é de R$ 50 reais por voto.
A “boca de urna” era um instrumento muito usado no passado por partidos de esquerdas, que consistia do simpatizante fazer propaganda eleitoral no dia da eleição com distribuição de material gráfico de forma voluntária. Mas ao longo dos anos, a “boca de urna” foi camuflada é hoje, é instrumento de garantia de voto para politico que pretende ter um assento na Câmara ou Prefeitura.
Segundo relatos das ruas ouvido por colaboradores do IDenuncias, o esquema da compra de voto está neste exato momento a todo vapor em Itapetinga, a menos de 50 horas para eleição.
As constantes visitas de candidatos e cabos eleitores as residências dos eleitores é forte indícios que o crime eleitoral esta sendo cometido. Com lista de nomes e endereço dos eleitores para pagamento do voto, os políticos e seus apoiadores não tem receio da prática criminosa já que eles estão garantidos no sigilo do cidadão eleitor, que não quer perder a renda extra em tempo de pandemia.
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| Compra de voto uma velha prática do passado que está a todo vapor nessa eleição em Itapetinga. |
Para ter uma ideia como o esquema de compra de voto está tão enraizado no município, existe hoje, o profissional de venda do voto, esse eleitor pode fatura em uma eleição municipal até R$ 600,00 em valores atualizados, mas para o “cara de pau” do eleitor fatura esse valor ele só precisa dizer ao candidato que votará nele, e ao mesmo tempo fazer parte de outras listas de compra de voto de outros candidatos. Como os políticos desejam e rezam pelo sigilo do eleitor, o candidato não saí por aí perguntando se aquele eleitor votou ou não nele.
Segundo levantamento feito pelo IDenuncias, a experientes ex-político e ex-cabo-eleitoral, a compra de voto por candidatos em Itapetinga ultrapassa 65% do eleitora do município. E esclarece essa exorbitante porcentagem de eleitor que vende seu voto por dinheiro na eleição.
“Geralmente, o candidato não compra o voto de apenas um eleitor de uma residência, ele [candidato] compra os votos de toda a família daquela casa, e o combinar ocorrem dias antes da eleição. O pagamento, é a avista, e para selar a compra por definitivo e garantir para que o voto não escape, geralmente o candidato promete a compra com valor de mercado, no caso, hoje, R$ 50 e em caso de eleição mais R$ 50 reais.”. Disse um antigo cabo-eleitoral, que não nega ter cometido à prática da compra de voto no passado.
Já ex-politico esclarece, que o esquema da compra de voto é investida de candidatos endinheirados e muitos com mandatos de vereadores. “o cabo-eleitoral só compra porque o candidato a vereador pede. Não querendo defender a classe política, mas muitas das vezes o eleitor nós deixa sem opção, eles [eleitor] exigem o dinheiro em troca do voto, e quando o eleitor pede é sem cerimonia. E acho muito difícil mudar essa mentalidade do eleitorado de trocar o voto por dinheiro, isso vai durar muitas eleições.” Disse.
Se as porta estão abertas para compra de voto em Itapetinga por candidatos a vereadores e prefeito, a eleição no município está comprometida e caberá o Ministério Público Eleitoral (MPE), fiscalizar o pleito com atenção e não esperar uma denuncia surgir de algum eleitor para investigar o esquema de comprar de voto na eleição.
O IDenuncias é cético em relação ao Ministério Público de Itapetinga em tomar iniciativa de investigar atos ilícitos, já que não foram capazes de apurar o esquema de assessoria laranja para prática da ‘rachadinha’ na Câmara de vereadores de Itapetinga diante vasta provas do esquema revelado pelo site.
