Salles na mira da PF, Pazuello na do Exército e capitã cloroquina na CPI: Bolsonaristas em apuros

Salles na mira da PF, Pazuello na do Exército e capitã cloroquina na CPI: Bolsonaristas em apuros

Polícia Federa, CPI e Exército fecham o cerco sob bolsonaristas que acreditam serem protegidos pelo presidente Bolsonaro. 

Salles na mira da PF, Pazuello na do Exército e capitã cloroquina na CPI: Bolsonaristas em apuros
Na Imagem: Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, Ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello e Mayra Pinheiro, conhecida como Capitão Cloroquina.


Quando Jair Bolsonaro chegou ao topo do poder, parte dos brasileiros acreditaram com a eleição do novo presidente da republica viriam grandes transformações para um novo país com fim de tudo que era de ruim para os brasileiros. Já para os radicais bolsonaristas, seria oportunidade de Bolsonaro ser o novo D. Pedro III, um imperador com poderes absolutista sem necessidade de Congresso Nacional e Judiciário, simplesmente ele [Bolsonaro] mandaria em tudo. Assim acreditaram os empresários e seguidores do novo bolsonarismo. Acreditaram!!!!

O deslumbre por Bolsonaro era tamanha, que chegou ao alpes da ignorância, aponto de empresários patrocinar atos antidemocráticos e seguidores do presidente irem paras ruas desafiarem o sistema democrático brasileiro e acharem que o presidente Jair Bolsonaro iram os protegerem contra prisões futuras pelos seus crimes. Mas as prisões vieram, e os empresários estão temerosos de irem para cadeia. O presidente e seus filhos não fizeram nada para defendê-los, já que são alvos de inquéritos em CPI, Polícia Federal e judiciário. 

E o enredo volta a se repetir de bolsonaristas no poder que acreditaram que serão protegidos pelo presidente Bolsonaro ao cometerem crimes contra o meio ambiental, saúde dos brasileiros e moral disciplinar. Assim acreditam o Ministro do Meio-Ambiente Ricardo Salles, o general da ativa e ex-Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e a capitã Cloroquina, a Mayra Pinheiro.

Dos três cavaleiros do apocalipse bolosnarista, a situação mais complicada é do ministro Ricardo Salles que pode esquentar a cela de uma prisão a qualquer hora. Autorizado a ser investigado pelo Ministro Alexandre de Moraes do STF. Salles esta no olho do furacão por montar uma quadrilha de criminosos ambientais dentro do Ministério que deveria proteger as florestas brasileiras. 

A Operação Akuanduba, que na semana passada fez buscas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Polícia Federal apontou ‘fortes indícios’ de envolvimento dele em um possível esquema de corrupção para exportação ilegal de madeira. A PF também cravou que as provas reunidas na investigação já são suficientes para enquadrar o presidente afastado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, pelos crimes de facilitação ao contrabando e advocacia administrativa.

No pelotão de fuzilamento do Alto Comando do Exército brasileiro, esta o general da ativa Eduardo Pazuello. Por acreditar que seria protegido pelo presidente da republica, ele participou de um ato político no domingo (23), ao lado de Jair Bolsonaro. O general fez um discurso em que exaltou o presidente como também foi exaltado pelos bolsonaristas que chegou a ser chamado de “Mito, gordinho”.

Como o estatuto do Exercito não permite que seus oficiais participem de atos políticos. Os integrantes do Alto Comando do Exército pressionam o general Pazuello para que ele tomasse a iniciativa de pedir a transferência da ativa para a reserva. Se caso recuse a proposta dos generais quatro estrelas, Pazuello deve enfrentar pela transgressão disciplinar, punição que pode ser uma advertência, repreensão, prisão ou exclusão dos quadros, de acordo com gravidade e atenuantes do caso, previstos em lei.

Mayra, a Capitã Cloroquina

Sem patente militar e muito menos de cargo de alto escalão no governo, Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde (SEGETES), conhecida como Capitão Cloroquina, ainda sentirá o gosto amargo de ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Adoradora do bolsonarismo, Mayara deve aprender da pior maneira possível que vida não será nada doce com uma CPI no seu encalço. Em seu depoimento a Comissão Parlamentar, Mayra mentiu descaradamente e contradiz em diversas vezes as declarações de ex-Ministro Pazuello. Além de admitir que o governo federal orientou para adoção de cloroquina no atendimento a pacientes durante o colapso hospitalar no Amazonas, em janeiro, e alegou que seria "inadmissível" não recorrer a "todas as medidas", mesmo que esses medicamentos sejam ineficazes contra o tratamento da covid-19. 

Defensora veemente do medicamento sem eficácia comprovada para o tratamento de covid-19, Mayra pode voltar a depor na CPI da Covid. Para senadores seria necessária uma acareação entre a capitã Cloroquina e o ex-ministro Pazuello, já que ambos mentiram na Comissão Parlamentar de Inquérito.