Quebra de sigilo bancário de Carlos e adiamento do julgamento de Flávio no STF, retrata o enriquecimento da família Bolsonaro com esquema de rachadinhas.
Envolvimento com esquema de rachadinhas, leva os filhos do presidente Bolsonaro a elevarem os patrimônios de Carlos e Flavio Bolsonaro. |
Se existe no Brasil uma família que mais prospera na pandemia, essa família é a de Jair Bolsonaro. Na crise sanitária da quebradeira geral, os filhos e até ex-mulher do presidente da republica, saíram de cafofos de classe média para mansões em quadras nobres de Brasília. A grana para banca todo esse luxo, suspeita as autoridades judiciaria, seriam proveniente de esquema das rachadinhas dos salários de assessores parlamentares.
Os filhos do presidente Bolsonaro notoriamente fizeram seus patrimônios crescerem comprando imóveis no Estado do Rio de Janeiro com dinheiro vivo, uma prática muito comum nas décadas de 60 até 80. Depois desse período para cá as transações financeira para compra e venda só através de transferências bancárias. Que não é o caso dos filhos do presidente Carlos e Flávio Bolsonaro, que preferem as compras de apartamentos e casas com dinheiro vivo.
Para esclarecer e tirar todas as dúvidas sobre o milagre econômico da família Bolsonaro. O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele é investigado pelo Ministério Público do Rio desde julho de 2019 por suspeita de praticar rachadinha e nomear "funcionários fantasmas" pessoas que não trabalhavam de fato em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio.
Ao pedir a quebra, o MP apontou o fato de o vereador ter usado R$ 150 mil em espécie para a compra de um apartamento na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Além disso, o MP citou o fato de o vereador fazer várias operações com uso de valores em espécie. Carlos declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 20 mil em dinheiro vivo em casa na eleição do ano passado e em eleições anteriores.
Já o outro irmão do Carluxo, o senador Flávio Bolsonaro, vem protelando o julgamento sobre o foro privilegiado no caso da rachadinha no STF. Estava marcado para esta terça-feira (31), na Segunda Turma do Supremo, o julgamento do recurso em que Flávio reivindica o privilégio de ser tratado como um denunciado especial. A pedido da defesa, o processo sofreu novo adiamento.
Qualquer inocente convencional que fosse acusado de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, exigiria ser julgado rapidamente, para restaurar sua honorabilidade. O senador Flávio Bolsonaro, porém, vem se revelando um inocente inusitado. Ele prefere um tipo especial de Justiça: a Justiça que tarda, mas não chega.
Um tour na luxuosa mansão de R$ 6 milhões comprada por Flávio Bolsonaro. Veja. (VEJA AQUI) |
Enquanto isso, Flávio continua a investir em imóveis, como a compra de uma mansão de luxo em bairro nobre da capital do país, adquirida pelo valor de R$ 5,97 milhões, parte pagos no imóvel foi financiada junto ao Banco público de Brasília. Para ter ideia, as parcelas de um financiamento de R$ 3,1 milhões, consumiriam quase 60% do salario de senador única fonte de renda do filho do presidente. No real, o que restaria do salário não daria para manutenção da mansão muito menos para alimentação familiar mensal e com despesas recorrentes. Vai passar dificuldade! Pobre coitado...
E não para por aí! A revista Veja revelou a mansão aluga pela ex-mulher de Jair Bolsonaro Ana Cristina Siqueira Valle e o filho mais novo do presidente, Jair Renan Bolsonaro, moram desde junho em uma mansão avaliada em R$ 3,2 milhões no Lago Sul, área nobre de Brasília.
O estranho, é que o dono da mansão é um corretor de imóveis chamado Geraldo Antônio Machado, que diz atuar no ramo há 13 anos. Apesar de ser proprietário de uma mansão avaliada em R$ 3,2 milhões, num dos endereços mais luxuosos da capital federal, Geraldo vive em uma residência modesta em Brasília.
Mansão em Brasília alugada pela ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro mãe do filho 04, Renan Bolsonaro. |
Agora pasme! O aluguel de casas vizinhas à da ex-mulher e do filho do presidente é de cerca de R$ 15 mil por mês. Mas, Ana Cristina paga R$ 8 mil, de acordo com as reportagens da Veja. Mesmo com a quebra de R$ 7 mil no aluguel, o valor é incompatível com rendimento da ex-mulher do presidente Bolsonaro.
E se rachadinha é negocio de família, Jair Bolsonaro, só não esta sendo investigado graças a nossa Constituição que não permite que um presidente da republica seja investigado por crime anterior ao mandato. A fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, afirma que Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor. Os processo contra Bolsonaro estão dormindo no Ministério Público Federal até o dia do presidente deixar o Palácio do Planalto.