Vídeo: Vereadores abandonam plenário da Câmara após vir à tona morte de bebê na Fundação José Silveira

Vídeo: Vereadores abandonam plenário da Câmara após vir à tona morte de bebê na Fundação José Silveira

Vereadores de Itapetinga ligados a Fundação José Silveira, deixam o plenário por temor de se envolverem na polêmica da morte de recém-nascido por negligência do Hospital.   

Vídeo: Vereadores abandonam plenário da Câmara após vir à tona morte de um bebê na Fundação Jose Silveira
Vereadores da banca governista ligados a Fundação José Silveira abandonaram plenário da Câmara de Itapetinga após o caso da more de bebê no Hospital Cristo Redentor. 

A notícia sobre a morte de um bebê recém-nascido por falta de anestesista no Hospital Cristo Redentor administrado pela Fundação José Silveira na quarta-feira (8), gerou uma cena inusitada na Câmara Municipal de Itapetinga, após a vereadora de oposição Sibele Nery (PT), levar o caso do falecimento de um bebê por negligência hospitalar para o plenário do Legislativo. 

O caso da morte do bebê que ganhou rapidamente as redes sociais levou a um movimento quase sincronizado de vereadores da base aliada do prefeito Rodrigo Hagge (MDB), que simplesmente, abandonaram o plenário do legislativo quando o caso da morte do bebê no Hospital Cristo Redentor veio à tona. Nas imagens, vereadores de oposição veem incrédulos a iniciativa dos governistas de abodonarem a sessão  por temor de polêmica contra a Fundação. Veja o vídeo abaixo: 

A notícia comoveu à população que foi solidária a família, em especial, ao pai do bebê que acompanhou o sofrimento de sua esposa a espera do parto cesáreo que não vinha por falta de um profissional anestesista e por escassez de material cirúrgico. A dor que comoveu a todos, nem de longe abalou a bancada de vereadores governistas na Câmara de Itapetinga que vem recebendo vantagens e benefícios da Fundação José Silveira.

Abastecidos pela Fundação os vereadores de Itapetinga vem recebendo benefícios que vão das ofertas de exames médicos a cestas-básicas para serem distribuídos a seus correligionários, com pretexto a serem entregues as famílias carentes do município. Com tantas regalias, os vereadores preferiram uma retirada estratégica que se envolver em polêmicas que ampliasse o desgaste da Fundação no episódio.    

Na tática de conquistar apoio politico e votos ao verdadeiro chefão das fundações José Silveira, o deputado federal Antônio Brito (PSD). O atual gestor da Fundação em Itapetinga aderiu à prática do “dando que se recebe”, no ambicioso plano de distribuir cestas-básicas, cotas internações, exames médicos e até empregos a vereadores da base aliada, com contrapartida a promessa de fazer dessas beneficies votos para o deputado federal na eleição.

Morte de bebê na Fundação José Silveira revela mais um capítulo do conluio de vereadores e prefeito com o Hospital (VEJA AQUI)

De acordo com relatos colhidos através de profissionais da saúde em feiras de saúde organizados por vereadores, o esquema das destruições de cestas-básicas não são aleatórias a famílias carentes. Os vereadores recebem uma determinada quantia de kits alimentares que propositalmente é entregue as seus eleitores na data do evento.

O escancaro crime eleitoral é visto em uma dessa feira da saúde, organizado pela vereadora Emmanuelle Brandão/MDB (Manu), na imagem abaixo o flagrante das cestas básicas patrocinados pela Fundação José Silveira e entregue a parlamentar para destituir a seus correligionários.

Em feira de saúde organizado pela vereadora Manu Brandão
Em feira de saúde organizado pela vereadora Manu Brandão, flagrante das cesta básicas entregues pela Fundação José Silveira para destruição a correligionários.   

A manutenção dessas regalias ofertadas aos vereadores de Itapetinga, é celebrado nas redes sociais como ação solidária, como de fato é, mas tem efeito bumerangue no seu custo. O que se gasta com vereadores, falta no hospital, e justamente uma conta que não fecha. 

O episódio da morte do bebê recém-nascido por ausência de um profissional anestesista que não compareceu para trabalhar por falta de pagamento e a escassez de material cirúrgico reflete na gastança da Fundação com políticos em troca de apoio na eleição 2022.