Comércio de Itapetinga sente os efeitos do surto de gripe e alta de casos da covid

Comércio de Itapetinga sente os efeitos do surto de gripe e alta de casos da covid

Aumento de casos da covid e surto de gripe volta a preocupar empresários de Itapetinga que sentem os feitos da crise sanitária em meio a crise econômica. 

Centro comercial de Itapetinga-Bahia

Os empresários de Itapetinga que enfrenta uma crise econômica nacional de ‘recessão superficial’ de alta taxa de juros, que em bom português quer dizer: menos dinheiro no mercado, além de inflação de dois dígitos, essa, a desgraça de todos os brasileiros, de perda de renda e preços nas alturas, e que agora, tem que conviver com um surto de gripe e aumento significativos de casos da covid-19 na cidade.

Os efeitos da onda gripal e covid culminado com alta de casos de dengue, que as autoridades do município insistem em afirmarem que não existe, vêm derrubando as vendagens no varejo, principalmente a de vestuários, serviços, construção, móveis, decoração e eletroeletrônicos, salvos as de supermercados e farmácias.

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Próximo de 300 casos ativos da Covid, Itapetinga pode ultrapassar pico de 501 infecções de março 2021 em fevereiro (VEJA AQUI)

O centro comercial de Itapetinga de pouca movimentação de pessoas é o retrato da crise econômica e sanitária. Com os salários cada vez achatados pela inflação de preços altos, em especial, nos alimentos, o reflexo e sentido no comércio local da clientela de pouco dinheiro no bolso. Os setores que não sentem os efeitos dessa crise são supermercados e farmácias, essa, vem faturando na crise sanitária com alta nas vendas de medicamentos, motivada pelo surto de gripe e dengue. 

Se já não basteasse abaixa nas vendas, os comerciantes veem o surto de gripe afastando além da clientela os funcionários do trabalho. A doença gripal que a população está enfrentando é muito diferente a convivida no período antes da pandemia. Sinais da doença são semelhantes aos da Covid-19: Febre alta nos primeiros dias, acima de 38ºC; dor de garganta, Tosse, dor de cabeça, dor no corpo, principalmente nas articulações; Espirros, coriza e nariz entupido, em alguns casos, calafrios, perda de apetite, náuseas e vômitos, mal-estar geral, irritação nos olhos, diarreia, principalmente em crianças. 

O surto gripal que derruba as vendagens não esta sozinho, tem seus terríveis parceiros a famigerada Covid-19, mesmo com a maioria da população vacinada Itapetinga sofre com a terceira onda, e o mosquito infernal da dengue que esta de volta energizada pela enchente natalina. O trio é responsável pela queda nas vendas, que preocupa os alguns comerciantes que já falam em demissão.

Com os salários corroídos pelas altas nos preços e a renda familiar cada vez mais curto, as pessoas estão fazendo malabarismo para honrar seus compromissos, diante a necessidade de manter as compras vitais de alimentos e medicamentos, além do pagamento inevitável de água e luz, o que sobra, ou, se sobrar, compra no comércio local.     

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Após desgaste, vereadores tentam poupar Hagge e culpar comerciantes pela Zona Azul (VEJA AQUI)

Colaboradores do IDenucias sodaram esses comerciantes que aposta em uma retomada de bons negócios a partir de março após o carnaval, que por mais, que não haverá na Bahia, existe tradição no município nesse período carnavalesco de saída intensa da população para o litoral ou áreas rurais da região, sendo inevitável os esvaziamento da cidade nesse período.  “Apostamos no mês de março para sair dessa horrível fase, acredito que março será o mês da virada, já que tivemos um natal e fim de ano nada animador.”, afirmou um antigo comerciante de Itapetinga.