Vereadores governistas na Câmara de Itapetinga, estão prontos para derrubarem o parecer prévio do TCM que rejeitou as Contas do prefeito Rodrigo Hagge por irregularidades.
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Vereadores membros da Comissão de Orçamento e Contas da Câmara no gabinete do prefeito Rodrigo Hagge (MDB). |
Quanto custa para derrubar parecer prévio de contas rejeitadas dos Tribunais de Contas (TCM)? Os cálculos são simples, basta oferecer cargos e dinheiro para 2/3 dos vereadores de uma Câmara Municipal e fechar o acordo entre prefeito que administra a cidade e o presidente do Legislativo a quem cabe pauta em plenário. É o nosso caso, em Itapetinga.
Os vereadores governistas da Câmara Municipal de Itapetinga em que o prefeito Rodrigo Hagge (MDB), deposita sua esperança para ver as suas contas públicas de 2018, rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e carregadas de irregularidades indo para debaixo do tapete ou para latrina do Legislativo, com ajuda 11 vereadores sustentados com mordomias, cargos na Prefeitura e muito ‘lobo-guará’ na toca bolsau [se é que me entende], estão em via de derrubarem as contas rejeitadas com uma parecer suspostamente elaborado pelo jurídico da Prefeitura e entregue aos vereadores: João de Deus (MDB), Tuca da Civil (republicano) e Helder de Bandeira (PSC), para dá ares de legalidade e seriedade pública na ação para encobri os malfeitos do prefeito.
A comissão de Orçamento e Contas da Câmara de Itapetinga, com aval do presidente Valquirio Lima (PSD), o Valquirão deve levar para o plenário uma parecer que insulta qualquer jurista que se preze, tudo, para aliviar o prefeito de Itapetinga da consciência pesada das suas irregularidades cometida na Prefeitura.
No parecer da Comissão Legislativa lido em plenário na quarta-feira (4), supostamente elaborado pelo Executivo e entregue a vereadores aliados do prefeito sob abençoa do ‘dando que se recebe’, o que salta os olhos é a defesa de Rodrigo Hagge, que serviu de base para conclusão do parecer dos vereadores pela mudança de entendimento de rejeitado para aprovado as contas de Hagge.
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Vereadores da falsa eleição da Câmara anuncia que irão perdoar Hagge das contas rejeitadas pelo TCM (VEJA AQUI) |
Agora pasme com a malandragem do prefeito e a cara-de-pau dos vereadores, no que os Conselheiros do Tribunal de Contas avaliaram como grave na prestação de contas de Rodrigo Hagge. O TCM constatou que o prefeito de Itapetinga extrapolou o limite de gastos com pessoal em 63,52%, o limite estabelecido por lei é de 54%, fora isso, as contas são rejeitadas. Para dizer que o prefeito Hagge cumpriu a lei e o TCM estava errado nos cálculos, uma maranhado de justificadas sem pé e cabeça do gestor demonstrou que os conselheiros e auditores experientes cometeram uma falha grosseira de 9,52% de gastos a mais com pessoal na Prefeitura, o que levou a rejeição das contas, segundo os vereadores em seu parecer.
O próprio relatório fajuto dos vereadores [VEJA AQUI] consta que o prefeito Rodrigo Hagge apresentou essa mesma defesa usada como parâmetro da conclusão do parecer da comissão da câmara, junto ao TCM. Porém, os vereadores que afirmam que o esclarecimento do gestor é satisfatório e convincente para Comissão. Os mesmo edis, não relataram no parecer da Câmara, que essa mesma defesa foi rejeitada pelos conselheiros do TCM em recuso apresentado pelo prefeito de Itapetinga.
O que se vê na Câmara de Itapetinga hoje, é uma matilha de vereadores coleirados cúmplices dos malfeitos do prefeito Rodrigo Hagge em troca de vantagens na Prefeitura. Esses calhordas edis, juram e prometeram cumprir a constituição federal, de serem fiscalizadores e legisladores em defesa das leis. Mas não é isso, o que acontece, eles mandaram a população que acreditaram neles na eleição para ‘quinto dos infernos’, só para pensarem exclusivamente neles mesmos e suas vantagens ofertadas pelo prefeito Rodrigo Hagge.
Eis os nomes dos vereadores que irão jogar a sujeirada do prefeito Hagge para debaixo do tapete:
Manu Brandão (MDB)
Eliomar Barreira, o Tarugão (MDB)
Luciano Almeida (MDB)
João de Deus (MDB)
Adelino, o Peto (MDB)
Tuca da Civil (republicano)
Helder de Bandeira (PSC)
Gêge do Sindicato (PSB)
Neto Ferraz (PSC)
Pastor Evandro (PSD)
Anderson da Nova (UB)