Em uma ação inédita a legenda estadual do MDB retira influência do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) sob o partido em Itapetinga.
 |
| Na busca de um partido após ser escanteado pelo MDB, prefeito Rodrigo Hagge segue sua romaria de olho em uma legenda 100% sua em Itapetinga. |
O prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) que há pouco tempo sonhava ser uma liderança regional para preitear ser vice-governador em uma chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB), não demorou muito para descer do pedestal e acordar em um reality, e pior, direto no paredão partidário do MDB da Bahia, onde o clã Hagge está filiado há décadas.
A lealdade do ex-prefeito Michel Hagge e sua longa trajetória de amizade com o corrupto maleiro dos R$ 51 milhões em um bunker em Salvador, Geddel Vieira Lima, que é hoje, um quase proprietário da legenda MDB na Bahia, não representou absolutamente nada diante do chega prá-la, que o irmão do maleiro, Lúcio Vieira Lima deu no clã Hagge, ao entregar de mão beija o partido ao ex-secretário de Educação de Itapetinga Geraldo Trindade, demitido pelo prefeito Rodrigo Hagge há poucos dias.
A notícia que o diretório de décadas nas mãos de Michel Hagge iria para um 'suposto’ adversário do seu neto, o prefeito Rodrigo Hagge, irritou o veterano ex-prefeito de Itapetinga que cobrou explicações do diretório estadual, e a resposta da cúpula do MDB, foi constrangedora para o velho político de mais de 90 anos: “seu neto quebrou todos os acordos e acertados com o partido, desde que foi eleito prefeito de Itapetinga com nossa ajuda. Na hora ‘H’ ele abandonou o barco? Isso é inaceitável para nós.” Segundo integrante anônimo da cúpula emedebista em Salvador.
 |
| Da coleira de Hagge para cabresto de Trindade: o mundo cão dos vereadores do MDB de Itapetinga (VEJA AQUI) |
Por aqui, não é nenhuma novidade a sequencia de quebra de acordos políticos que o prefeito Rodrigo Hagge, dá em seus aliados e futuros pretendentes. O Hagge que pejorativamente foi chamado na eleição de saruê, escapa na velocidade de um roedor domésticos, no nosso caso um rato, de qualquer acordo selado.
Exemplo, a eleição antecipada da Câmara de Itapetinga que elegeria o vereador Tiquinho Nogueira como novo presidente do Legislativo. Segundo o próprio relato de Tiquinho: “o prefeito Hagge se dirigiu para sua residência para selar o acordo da presidência da Câmara em troca da chegada do PDT no governo municipal”. O Rodrigo Hagge quedou acordo em menos de 48 horas.
Agora, o prefeito Hagge tenta desesperadamente encontrar um partido que possa ser chamado de seu para acomodar seus bajuladores. O PDT do vereador Tiquinho em Itapetinga foi cogitado, mas a desconfiança no deputado Feliz Mendonça Júnior aflorou e levou a velha ala gabiraba a não confiar nas intenções do parlamentar federal. Pelo jeito desconfiança mútua faz muito sentido, já que Rodrigo Hagge vem acumulando quebras de acordos em série. Então, é melhor confiar, desconfiando.
