Câmara vota o irresponsável veto do prefeito Hagge no reajuste salarial dos servidores do Legislativo

Câmara vota o irresponsável veto do prefeito Hagge no reajuste salarial dos servidores do Legislativo

Pela primeira vez na história de Itapetinga, um prefeito impede reajuste nos salários dos servidores da Câmara. Se houver acordo, veto de Rodrigo Hagge deve ir a votação hoje (3).

Câmara votar o irresponsável veto do prefeito Hagge no reajuste salarial dos servidores do Legislativo
Rumores apontam que veto do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) no reajuste salarial dos servidores da Câmara de Itapetinga tem as digitais de vereadores.

A Câmara de Vereadores de Itapetinga retoma suas atividades nesta quarta-feira (3), após um período de 30 dias de recesso parlamentar, e na pauta de votação um inacreditável e surreal veto do prefeito Rodrigo Hagge (MDB), no reajuste salarial do funcionalismo do Legislativo Municipal. 

Em uma inédita e inexplicável decisão o prefeito de Itapetinga impediu que os servidores da Câmara de Itapetinga tivessem reajuste salarial e mais benefícios este ano. Sobre uma justificativa leviana e irresponsável que levaram os advogados da Prefeitura a fazer contorcionismo jurídico de intepretação a Constituição Federal para vetar o aumento salarial.

Em qualquer Casa Legislativa do país o veto do irresponsável prefeito de Itapetinga seria tratado como interferência de poderes, considerado um crime constitucional. Mas como é Itapetinga, essa aberração e barganhada nos bastidores da Casa para que vereadores derrubem o veto de Rodrigo Hagge. 

A justificativa do prefeito para impedir que servidores da Câmara de Itapetinga tenha reajuste salarial em 2022, não merece ser questionado aqui, pois, insultaria inteligência alheia. Só pelo fato de impedir que o Legislativo tenha livre arbítrio em suas decisões se justificaria o crime de responsabilidade do prefeito de Itapetinga, que é trato no Legislativo como uma aberração aceitável pelos seus inescrupulosos vereadores que são suspeitos de estarem por trás do veto, com a intensão de sobrarem dinheiro para promoverem reajustes nos seus próprios no ano que vêm.

Prefeitura e Câmara são instituições independentes e de gestões autônomas, sujeitas a fiscalização dos Tribunais de Contas. Para o prefeito vetar o reajuste salarial dos servidores da Câmara, onde Rodrigo Hagge não paga a conta, é por que, há algo podre nessa história. 

Além da intensão de turbinada nos salários dos vereadores. O IDenuncias começa aprofunda para desvendar os motivos do veto, e já detecta o mau cheiro fétido vindo da Prefeitura que envolve um grupinho de advogados com aval do prefeito para embolsarem parte de uma divida ativa milionária do município que seria rateada entre 4 ou 5 advogados, que colocariam os contribuintes de Itapetinga reféns desse grupinho de procuradores municipais.  

Na Teia: Veto, arranjo Hagge, os puxa-sacos e servidor contra vereador (VEJA AQUI)

Mais irresponsáveis ainda foram o presidente da Câmara Valquirio Lima (PSD), o Valquirão e o bando de vereadores leais ao prefeito que não se manifestaram contra a notória interferência de Rodrigo Hagge no Legislativo, que colou historicamente a Casa do Povo de joelhos perante o Poder Executivo. E pior, contou ainda com participação do sindicato da classe, o Sinditatiba, engolida pela gestão Rodrigo Hagge ao levar para grupo do prefeito o vereador sindicalista Gêge. 

Até o momento, não se sabe quais serão os posicionamentos dos vereadores governistas e oposição diante o irresponsável veto do prefeito Hagge. Mas, sabemos que os servidores da Câmara responderão com paralisações e ações judiciais para alerta a população sobre o jogo sujo do prefeito e seu bando de vereadores. Já que os servidores que lutam pelo reajuste salarial foram abandonados pelo Sinditatiba que deviriam defende-los.