Datafolha: ACM Neto vence no 1º turno com 54%, Jerônimo tem 16% e Roma 8%

Datafolha: ACM Neto vence no 1º turno com 54%, Jerônimo tem 16% e Roma 8%

Pesquisa confirma liderança de ACM Neto com petista em segundo, seguido pelo bolsonarista João Roma que fica abaixo de dois dígitos. 

Datafolha: ACM Neto vence no 1º turno com 54%, Jerônimo tem 16% e Roman 8%
Datafolha confirma liderança de ACM Neto na Bahia e chance de vencer no 1º turno.

Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil) lidera as intenções de voto na corrida pelo Governo da Bahia, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (24).

Na pesquisa estimulada, onde são mostrados os nomes dos candidatos, ACM Neto tem 54% das intenções de voto contra 16% do ex-secretário Jerônimo Rodrigues (PT), candidato apoiado pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo governador Rui Costa (PT).

Na sequência, aparece o ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), candidato que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele marcou 8% das intenções de voto.

O levantamento, contratado pela rádio Metrópole, da Bahia, foi realizado de segunda (22) a quarta-feira (24) e entrevistou 1.008 eleitores. Ele está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BA-01548/2022. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os candidatos a governador Giovani Damico (PCB) e Marcelo Millet (PCO) marcaram 1%. Kleber Rosa (PSOL) não pontuou. Brancos e nulos somam 10% dos eleitores, enquanto 10% informaram estar indecisos em relação à sucessão estadual.

Levando em conta apenas os votos válidos, ACM Neto chega a 67% das intenções de voto contra 20% de Jerônimo, 9% de João Roma, 2% de Giovani Damico e 1% de Marcelo Millet. Com este cenário, ACM Neto venceria no primeiro turno.

Na pesquisa espontânea, onde os nomes dos candidatos são são mostrados, ACM Neto marcou 27% contra 7% de Jerônimo e 2% de João Roma. Os demais candidatos não pontuaram. Outros 10% deram outras respostas, 4% disseram votar em branco ou nulo e 50% disseram não saber em quem vão votar.

A simulação de segundo turno testou um único cenário de disputa entre ACM Neto e Jerônimo Rodrigues. Na pesquisa estimulada, ex-prefeito de Salvador marcou 68% contra 23% do petista. Brancos e nulos são 6% e outros 4% se disseram indecisos.

Os dados do Datafolha também revelam diferenças na taxa de conhecimento dos eleitores sobre candidatos ao Governo da Bahia. Enquanto ACM Neto é conhecido por 92% dos eleitores baianos, Jerônimo Rodrigues só é conhecido por 39% e João Roma por 31% dos eleitores.

Os demais candidatos tem taxas de conhecimento ainda mais baixas: Marcelo Millet é conhecido por 9%, Giovani Damico e Kleber Rosa são conhecidos por 6% dos eleitores.

A pesquisa também mediu a rejeição dos candidatos: 37% disseram não votar em João Roma de jeito nenhum, seguido de 35% de Jerônimo Rodrigues, 33% de Kleber Rosa, 29% de Marcelo Millet, 29% de Giovani Damico e 15% de ACM Neto.

SENADO

Na disputa para o Senado, o senador e candidato à reeleição Otto Alencar (PSD) aparece na liderança com 32% das intenções de voto.

Na sequência, aparecem a médica Raíssa Soares (PL) com 10%, o deputado federal Cacá Leão (PP) com 7%. Na sequência, aparecem Cícero Araújo (PCO) com 6%, Tâmara Azevedo com 4%, e Marcelo Barreto Luz para Todos (PMN) também com 4%.

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Com margem de erro de três pontos para mais ou para menos, os quatro últimos estão tecnicamente empatados, assim como Raíssa Soares, Cacá Leão e Cícero Araújo.

Brancos e nulos somam 21% na disputa pelo Senado, os indecisos são 16%.

Os dados dos questionários sobre a disputa para a Presidência da República não foram divulgados após terem sido censurados.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (23) pelo juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, e atendeu parcialmente a um pedido da coligação liderada pelo candidato petista Jerônimo Rodrigues.

O juiz decidiu proibir apenas a divulgação de quesitos relacionados ao cargo de presidente da República da pesquisa, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 20 mil em caso de descumprimento.

O Datafolha afirma que não há motivo para a censura, que a pesquisa foi registrada no TSE e que vai recorrer.

(Conteúdo Folha de S.Paulo)