Prefeito de Itapetinga e seu grupo optam pela discrição no voto a Bolsonaro por temor de rejeição a candidaturas a deputados.
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| Prefeito de Itapetinga na visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) a cidade de Vitoria da Conquista. |
Muito diferente da eleição 2018, quando o prefeito Rodrigo Hagge (MDB), declarou abertamente que votaria em Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, declarar ser bolsonarista na cidade, tudo indica que não é um bom negócio para quem quer atrair votos para seus candidatos.
Restando 28 dias para eleição de outubro, aliados de Rodrigo Hagge estão nas ruas em busca de votos para seus candidatos. No roteiro de pedido de votos, ausência de um candidato a presidente da republica, em uma cidade aonde o próprio prefeito chegou a afirmar a imprensa em Salvador na visita de Jair Messias Bolsonaro a capital baiana, que “Itapetinga é a cidade mais bolsonarista de todas”.
Pelo jeito a classificação da mais bolosnarista de todas colapsou no núcleo de bajuladores do prefeito Hagge, que estão nas ruas receosos de pedir voto ao falso ‘Mito’ Messias, que em pesquisas é rejeitado por 75% dos baianos, segundo levantamentos eleitorais.
Na cidade, o núcleo ativo de bajuladores do prefeito na eleição esquivam da espinhosa disputa presidencial para não contaminar seus esforços de conquistar votos. Na tal correria pelo eleitor, os aliados de Hagge, evitam carregar ‘santinhos’ e ‘praguinhas’ de Bolsonaro temendo reação contrária do eleitorado do município.
A missão de esconder a candidatura a reeleição de Bolsonaro na cidade para não perder voto, não é um privilégio só de membros do Poder Executivo. No Legislativo Municipal, vereadores bolsonaristas alto declarado, tomaram chá de sumiço. Os parlamentares de Itapetinga evitam tocar no assunto quando o tema é eleição presidencial e foca exclusivamente em seus candidatos a deputados federais e estaduais.
Para alguns vereadores pedir voto para Bolsonaro em Itapetinga tornou se difícil, salvo no meio evangélico, mesmo assim, é preciso cautela, nem todos evangélicos são bolsonaristas. Em conversa reservadas, vereadores optaram por seguir a posição do prefeito Rodrigo Hagge em manter se discreto sobre votar no presidente da republica.
No meio religioso, o curioso é a discrição de pastores evangélicos que estão se distanciando da eleição e evitam pedir voto abertamente para Bolsonaro. Com igrejas cada vez mais vazias, reflexo da pandemia, crise econômica e envolvimento político. Pastores de Itapetinga em sua maioria agem com modéstia e reserva quando assunto é em quem votar para presidente, a tática é evitar conflitos internos que afugente mais fiéis das igrejas.
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| Lulismo em Itapetinga desmonta classificação de 'cidade mais bolsonarista de todas' dita pelo prefeito Hagge (VEJA AQUI) |
O prefeito bolsonarista do passado não é mais o mesmo, Rodrigo Hagge entrou no armário e pelo jeito não quer sair nessa eleição depois de declarações em prol de Bolsonaro. Não resta dúvida que Hagge votará no ‘mito’ Messias, mas sem a mesma fé da idolatria do passado.
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