Governistas nas Câmara de Vereadores rebelam contra o prefeito, na proposta de mega-taxação na iluminação pública de Itapetinga.
Vereadores da base aliada do prefeito no Legislativo Municipal sinalizam votar contra a proposta do Poder Executivo de aumento na Contribuição da Iluminação Pública em Itapetinga. |
Assim como na vida, na política tudo tem limite. E tudo indica que a capacidade dos vereadores da base aliada de Rodrigo Hagge (MDB) na Câmara de Itapetinga de acatar os desejos da Prefeitura se esgotou. Em uma rara reação, vereadores governistas de alguns partidos e até da própria legenda do prefeito decidiram dizer um sonoro “não” a projetos de leis impopulares e danosos ao bolso da população do município.
Com o projeto de lei (PL) dos Advogados tramitando na Câmara de Itapetinga, se aprovado, causará danos permanentes ao patrimônio dos contribuintes devedores da Prefeitura por ordem judicial. O prefeito Hagge decidiu encaminha outra bomba relógio para o Legislativo, que desta vez pode causar além de estrago irreversível na imagem dos vereadores da base aliada trará sérios prejuízos ao bolso de toda população.
O projeto de lei nº 23/2022 de autoria do Poder Executivo que altera a Lei n° 895, de 31 de dezembro de 2002 que institui a Contribuição Pública - CIP no município de Itapetinga/BA, simplificando, quer dizer, aumento na taxa de iluminação pública, é bota aumento nisso. Tirou os vereadores governistas do sério, ao ponto de declararem abertamente nos corredores do Legislativo serem contra a pauta austera de Hagge, de turbinar os cofres da Prefeitura nas costas dos contribuintes consumidor da cidade.
O aumento na taxa de iluminação com previsão de taxação de até 180% na fatura da conta de luz, que em alguns casos pode reajustar o valor da contribuição em 2.000% em comparação a lei vigente. Levou vereadores aliados do prefeito: Tuca da Civil (republicano), Helder de Bandeira (PSC), e o líder do governo municipal na Câmara, vereador Eliomar Barreira/MDB (Tarugão), a juntar coro opositor e dizer “não” a proposta do Executivo de explosão de aumentos na iluminação pública, assim como a PL dos Advogados.
A reação dos vereadores governistas que se alinharam aos opositores: Tiquinho Nogueira (PDT), Sibele Nery (PT) e Valdeir Chagas (PDT), contra a mega-taxação do prefeito Hagge na iluminação pública, é vista como sobrevivência política.
Para maioria dos vereadores os aumentos nas contas de água do SAAE, ainda esta presente na memoria da população, que resultou em bota-fora de vereadores em eleições passadas por terem votados nos reajuste e aumentos de taxas. Com 2023, ano pré-eleitoral chegando, os vereadores que sempre obedeceram às ordens do prefeito Rodrigo Hagge, decidiram rebelar e antecipar seus votos por temor da deda do eleitorado do município, que nas urnas não costumam levar prejuízos para casa sem uma pronta resposta.
Assalto ao bolso: aumento na iluminação pública do prefeito Hagge terá alíquota de cobrança de até 180% (VEJA AQUI) |
Mesmo com seis vereadores declarando vota contra o projeto de lei de mega-taxação na iluminação pública, o prefeito ainda tem no plenário da Câmara votos suficientes para aprovação da proposta. Já que com os vereadores: João de Deus (MDB), Anderson da Nova (União Brasil), Adelino Fonseca/MDB, o Peto, Juscelino Gomes (PSC), Carlão de Palmares (MDB), Gêge do Sindicato (PSB), Manu Brandão (MDB) e Pastor Evandro (PSB), formam maioria absoluta que requer o projeto.