Suposta pesquisa que coloca tio do prefeito de Itapetinga na liderança, é vista como fake por gabirabas raiz. Veja o porquê.
Suposta pesquisa encomendada pelo prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) trás mais preocupação que euforia no ninho gabiraba. |
Na medida em que a notícia sobre uma pesquisa encomendada pelo prefeito Rodrigo Hagge que coloca o seu próprio tio na liderança de um levantamento de opinião começa adentrar nas camadas não politizada do gabirabismo, provoca espanto e ceticismo com uma pesquisa que para muitos não condiz com atual realidade politica de Itapetinga.
Para quem pensa que o gabirabismo é feito só daqueles com cargos de confiança na Prefeitura, é ledo engano. Os gabirabas remanescentes da política seguidora ex-prefeito emedebista Michel Hagge, são em parte eleitores desconectados da politicagem que só aparecem em ano eleitoral. Esse pessoal não costuma acompanhar notícias sobre a política local e quando descobre um fato relacionado ao jogo da política a notícia já está defasada em blogs emissoras de rádio.
É justamente o que ocorre agora, muito desses gabirabas foram surpreendidos com notícia que o tio do prefeito de Itapetinga, Eduardo Hagge (MDB) lidera as pesquisas. Um fato, que para esses não politizados fica difícil de acreditar no suposto levantamento de opinião contrato pelo prefeito de Itapetinga.
Colaboradores do IDenuncias foram as ruas em busca de resposta para descobri o porque gabirabas não estão acreditando em gabirabas, em especial, sobre suposta liderança de Eduardo Hagge em pesquisa que coloca a candidata do governador da Bahia, a opositora Cida Moura em terceiro lugar. IDenuncias publica as iniciais do primeiro e sobrenome de cada pessoa que relataram sua opinião sem esses mesmos desconfiassem que sua opinião fosse para o site de denuncia.
Como o das iniciais J.S, morador da Nova Itapetinga vota em quem Michel Hagge indicar: “Não acredito que isso é verdade, aqui [rua] e nas ruas da casa minha mãe a do meu sogro e outros familiares, até no trabalho só vejo mais voto declarado em Cida Moura, como Eduardo pode esta na frente? Acho que isso [pesquisa] é mentira, e mentira não faz ganhar eleição. Se tá difícil vamos a luta.”
Para por tio na liderança, Rodrigo Hagge encomenda pesquisa ao gosto do freguês (VEJA AQUI) |
“Cara, tá difícil acreditar. Moço.... aqui tem voto pra tudo, tem João de Deus, seu Alfredo, do cara do PT [Alécio Chaves], e mais de Cida Moura. Daí dizer que o filho de seu Michel tá na frente? É brincadeira! Eu e minha mulher que votamos em seu Michel há muito anos, nem falamos no nome do filho dele. Não acredito nisso aí.” Disse as iniciais M.S. antigo eleitor gabiraba e morador do Primavera.
A professora aposentada de iniciais G.M, atualmente moradora do bairro Clodoaldo Costa, se considera eleitora das antigas de Michel Hagge: “Essa pesquisa é pra fazer agente de idiota, ela foge totalmente da realidade, a verdadeira pesquisa tá nas ruas é só sair de casa para saber. Eu, particularmente vejo as pessoas disposta a mudar. Não gosto de Cida Moura, acho ela demagoga, mais é inevitável não falar dela, só dá ela por onde ando e não vejo falar de Eduardo, o filho de Michel. Como pode ele esta liderando uma pesquisa. Rodrigo precisa tratar os gabirabas com mais respeito e não subestima a nossa inteligência.”
O comerciário R.L. que diz ser eleitor fiel de Michel Hagge, mora no bairro Camaca, afirma que a pesquisa de liderança de Eduardo Hagge demonstra sinal de fraqueza do grupo que ele e seus pais sempre acompanhou: “Aqui nesse bairro, o povo mudou depois da eleição [reeleição] de Rodrigo, só vejo falar mais em Cida Moura, não vejo falar no nome de Eduardo Hagge, se ouve uma pesquisa com certeza não passou por aqui. Duvido que seja verdadeira. Acredito que ao colocar Eduardo na frente mostrou sinal de fraqueza do grupo. Dá pra gente lutar, mas não precisa enganar as pessoas.”
As inicias R.R, moradora do bairro Américo Nogueira, é eleitora de Michel Hagge e não abre mão de dá o voto a quem Michel Hagge indicar, porém, duvida que pesquisa seja verdadeira: “Sou gabiraba até morrer. Sei que aqui a situação de seu Rodrigo não tá boa, ele não tá fazer nada, com tantas ruas sem calçar é um inferno quando chove. A não ser aqui em casa, não vejo falar no seu Eduardo, vejo muito falar de Cida e seu Alfredo, mas de Eduardo não. Se ele tá na frente [pesquisa] não é nesse bairro.”
J.O é morador da Vila Riachão e conhece bem a vida cotidiana dos moradores da localidade falar sobre pesquisa de suposta liderança do gabiraba: “Aqui nas vilas, gabiraba tem muito voto, mas também perdeu um bucado. O menino Rodrigo descuidou muito das vilas, ele não é como Michel que visitava a gente com muita frequência, errou muito é por isso que esse povo vem falando em Cida Moura e às vezes no traíra do João de Deus. Não acredito que Eduardo esteja na frente nessa redondeza, são muito poucos que fala nele e tem gente que nem sabe que ele [Eduardo Hagge]é candidato. O menino [Rodrigo Hagge] não poderia ter feito isso [pesquisa], só mostrou que a gente tá fraco.”
Com pesquisa fake, família Hagge trata seu grupo como ‘Gabiotários’ (VEJA AQUI) |
Por fim, o morador de iniciais S.P da Vila Isabel, que chegou a candidatar a vereador em eleições passadas e não teve sucesso nas urnas. “Desgostei muito da politica até a própria família nos traí. Eu me afastei de tudo isso aí [política]. Ontem, 2/11, soube dessa pesquisa e não acreditei. Aqui só se fala nessa tal Cida Moura, por onde ando só dá essa mulher. Sou gabiraba, que chegava a brigar por seu Michel, hoje não faço mais isso, só voto. Mas, daí acreditar que Eduardo esta na frente e Cida Moura em terceiro é querer fazer agente de besta. Voto em quem seu Michel votar, mas acho que dessa vez não vai dá.”
Informações vindas de Salvador relatam que levantamento da Séculus Pesquisa Analise encomenda pelo prefeito Rodrigo Hagge, não teria sido feita a sondagem para coleta de dados diretamente com eleitores de Itapetinga, e, sim, forjada em um escritório do Instituto de pesquisa. Por essa razão é que dados da pesquisa estão distante da realidade politica eleitoral do município.