Itapetinga comemora aniversário onde único presente ofertado pelo prefeito Rodrigo Hagge é uma reforma de uma escola construída por José Otavio.
Itapetinga, comemora 71 anos de emancipação política. |
Ao acordar me deparei com grupos de WhastApp e Facebook repleto de postagens de políticos parabenizando o aniversário de 71 anos de emancipação política da cidade de Itapetinga. Nós pôsteres uma melhor foto de um futuro candidato na eleição do próximo ano, como também, políticos com mandatos onde no rodapé ou cabeçalho da postagem uma singela mensagem que possa massagear o ego dos itapetinguenses.
Mas o que temos de fato a comemorar o septuagésimo primeiro aniversário de Itapetinga? Quais presentes Itapetinga receberam para festejar o envelhecimento? E sua gente que mora nela, esta satisfeita com os rumos da cidade? Aqui daria para escrever infinitas perguntas que certamente a população de Itapetinga responderia com imensa satisfação, ou insatisfação.
Espantei, ao vê o presente ofertado pelo prefeito Rodrigo Hagge em um convite impresso pela administração, convidando a população para celebração do aniversário de Itapetinga com programações em homenagem a cidade. No roteiro do '12 de Dezembro': hasteamento da bandeira, em seguida a Missa de Ação de Graças, depois, a entrega de obras e por fim evento evangélico: Macha para Jesus.
Mas o que chama atenção no roteiro foi à entrega de obras: “Colégio Ismael Cruz, bairro Américo Nogueira”, sem dizer o que seria entregue. A obra do prefeito é uma reforma em uma escola construída pelo ex-prefeito José Otavio Curvelo com recursos próprios da Prefeitura, concidentemente o secretário de finanças na época, é o atual vice-prefeito Renan Pereira (União Brasil), onde ambos tiveram que economizar dinheiro público para realizar a promessa de campanha do ex-prefeito e médico, de uma escola no Américo Nogueira. Bairro, criado na gestão ZéOtavista.
Como agradecimento, o vice-prefeito de Itapetinga é hoje, alvo do gabirabismo que aposta na traição do prefeito em não honrar compromisso de 2016 de alternância de candidaturas para impor Eduardo Hagge (MDB), filho do ex-prefeito Michel Hagge e tio do atual prefeito Rodrigo Hagge, como candidato a prefeito na eleição 2024. Resumindo, os Hagge quer fazer da Prefeitura aniversariante um negócio de família.
Evento de comemoração de aniversário da cidade ficou restrito aos evangélicos com contratação de uma cantora gospel que custará R$ 130 mil pago com dinheiro público. Para a demais população não evangelizada, o amargor da insignificância da obra de mais um ano de gestão que será entregue a cidade aniversariante, no caso, a reforma em uma escola de bairro.
Rodrigo Hagge comemora sete aniversários seguidos da cidade no poder como prefeito sem entregar obras estruturais que possa gerar emprego e renda a população. Sua gestão é marcada por suspeitas de corrupção, no qual, já responde na justiça no famoso contrato do lixo. Seu legado administrativo será entregar uma cidade endividada e caixa vazio.
Incompetência e preguiça é hoje, o simbolismo da gestão Hagge que não fez esforço para correr atrás de investimento para município. Obras foram exclusivas de iniciativas de deputados federais na famosa “Emendas Parlamentares”, em especial, do deputado Antônio Brito (PSD), como gratidão é visto pelo gabirabismo como algoz dos Hagge.
A visível gestão do prefeito Hagge que mal consegue pavimentar ruas que dirá concluir uma reforma de áreas institucionais em prazo de menos de um ano, segue sua trajetória de remendos administrativos enquanto enche os caixas de empresas de Itabuna com contratos milionários, como a suspeita contratação de toldos e banheiros químicos por quase R$ 10 milhões (veja aqui). Isso, sem falar do famoso contrato da luz na troca de lâmpadas que custou R$ 25 milhões e um anos depois a empresa e recontratada para fazer o mesmo serviço por R$ 3 milhões (veja aqui).
Em 7 anos de administração, o gabrabismo é visto como gafanhoto, que destrói legados administrativos de passados de glórias de Itapetinga, de uma maquina pública benéfica a cidade como as gestões: José Vaz Espinheira que preparou a cidade para o futuro; Michel Hagge, bom primeiro mandato; José Marcos Gusmão, um marco na educação; José Otavio era do desenvolvimento econômico de geração de emprego e renda (veja aqui); José Carlos Moura, a era do fim do déficit habitacional na cidade (veja aqui).
Essa era a Itapetinga do passado de glórias em pleno desenvolvimento econômico, onde, hoje colhe migalhas da mediocridade administrativa do prefeito Rodrigo Hagge, onde suas crias de gafanhotos sonham por mais 4 anos a partir de 2025.
Parabéns Itapetinga?
Vida que segue.....