Na eleição 2024 Itapetinga poderá repetir novo bota-fora de vereadores nas urnas

Na eleição 2024 Itapetinga poderá repetir novo bota-fora de vereadores nas urnas

Na eleição 2020, as rachadinhas derrotaram 11 vereadores nas urnas de uma Câmara de quinze. Nessa legislatura a farra dos salários deve promover novo bota-fora em 2024.

Na eleição 2024 Itapetinga poderá repetir novo bota-fora de vereadores nas urnas
Aumento na renda de vereadores de R$ 90 para R$ 150 mil deve levar a uma nova renovação histórica de parlamentares na Câmara de Itapetinga.

A conta da política chega para todos, seja prefeito ou vereador a conta sempre chega. É dada como certo que os atuais vereadores de Itapetinga terão um acerto como os eleitores nada satisfeitos com a tomada dos cofres públicos do Legislativo município pelos parlamentares que quase dobraram seus ganhos com o dinheiro público.

Na legislatura passada o escândalo dos assessores laranja para prática das rachadinhas, promoveu o maior bota-fora de vereadores na história da Câmara de Itapetinga na eleição de 2020, de 15 caíram 11 vereadores. Nessa atual, os altos benefícios com salários e vantagens vista como uma tapa na cara da população deve contribuir com outra queda em massa de parlamentares nas urnas.

A atual legislatura de vereadores de Itapetinga é vista como uma das mais nocivas aos cofres públicos da história da Câmara Municipal. 2023 ficará marcado com o ano que vereadores se apoderam das finanças do legislativo e promoveram uma série de benefícios que elevaram os ganhos dos parlamentares de R$ 90 mil para R$ 150 mil ao ano.

Criação de férias, 13º salário, verba de gabinete, vale combustível de R$ 1 mil, diárias de viagens sem limites e aumento ilegal nos próprios salários, dobraram os ganhos dos vereadores de Itapetinga neste ano. Com a virada de ano é previsto a partir de 01 de janeiro 2024, atualização salarial dos vereadores que deve ultrapassar os hoje, R$ 10 mil reais mês.

João de Deus, um perigoso presidente na Câmara de Itapetinga
João de Deus, um perigoso presidente na Câmara de Itapetinga (VEJA AQUI)

Sob a presidência João de Deus (MDB), os vereadores foram encorajados a desafiar a população com medidas de altos benefícios a si próprios. Com no aumento dos salários vetado pelo prefeito e derrubado pelos vereadores em uma sessão relâmpago para não chamar atenção da impopular da proposta, e assim, garantir o novo salário turbinado por uma reposição inflacionária surreal de 25%, onde vereadores usaram índices da inflação de cálculos dos últimos 5 anos, de um período que se quer trabalharam.

Vereadores tomam de assalto os cofres da Câmara ao realizar sessão ilegal para garantir salário de R$ 10 mil
Vereadores tomam de assalto os cofres da Câmara ao realizar sessão ilegal para garantir salário de R$ 10 mil (VEJA AQUI)

Essa atual legislatura é de inicio de 2021, para a base de cálculos no aumento salarial de 2023, os espertos vereadores se utilização de índices inflacionários de 2018 a 2022. Os anos 2018 e 2019, não tem direito a reposição pelo fato que foram eleitos na eleição de 2020 e assumiram o mandato em janeiro de 2021. Já 2020 a 2021, uma emenda constitucional emergencial causada pela pandemia da Covid-19, proibiu essa datas fosse usadas como reposição salarial.

A Constituição Federal afirma que reposição salarial é anual e geral. Mas os vereadores de Itapetinga reinventaram a tese da Carta Magna, promoveram para sí próprio uma reposição que exclui o demais funcionalismo da Casa, em um generoso aumento bancado pelos cofres públicos. A legislação só permite aumento nos salários de parlamentares de quatro em 4 ano.

Malandragem a parte, a conta para os vereadores de Itapetinga deve chegar em 2024, quando o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM), em auditoria trimestral deve verificar que uma lei esdrúxula foi feita sobre medida para vereadores meterem a mão no dinheiro do povo, o que é ilegal e criminoso, podendo vereadores responder na justiça por crime de improbidade administrativa com obrigação de devolverem o dinheiro surrupiado indevidamente dos cofres públicos.

De acordo com pesquisas internas, no qual, o IDenuncias teve acesso, a impopularidade dos atuais vereadores ultrapassam os 70%, um claro, sinal que a mudança no parlamento municipal  será profunda na eleição do ano que vem.

Em julho 2024, após as convenções partidárias os candidatos a vereadores serão obrigados a irem as ruas encarar o povo sem a maquiagem e proteção de blogueiros e radialistas pagos para silenciar sobre os crimes de vereadores com mandatos e de novos candidatos picaretas doidos para desfrutarem da beneficies criadas por essa obscura legislatura.