Começa o jogo: Cida na dianteira com José Otavio a detonar aliança por Renan e Eduardo às escuras

Em meio a eminente racha governista entre clã Hagge e José Otavio, Cida Moura segue unindo aliados para início de pré-campanha a prefeito de Itapetinga.

Na imagem: Cida Moura (sem partido0, Vice-prefeito Renan Pereira (União Brasil) e Eduardo Hagge (MDB).

O triple da política de Itapetinga dá inicio a largada da eleição 2024, após o Carnaval. Com movimentações nos bastidores que pode deixar o prefeito Rodrigo Hagge isolado no pleito municipal com possível debanda dos políticos do União Brasil tentando carreira solo com vice-prefeito Renan Pereira enquanto opositora Cida  Moura segue na liderança da corrida com o clã Hagge se nutrindo de expectativas por apoio do agro para alimentar uma campanha a prefeito contra forças governamentais da oposição patrocinadora da ex-primeira-dama de Itapetinga.

Hoje, 17 de fevereiro, o mundo real da política se descola do imaginário quando políticos percebem o tamanho do seu potencial de votos perante o eleitorado de Itapetinga. No se tocar, pré-candidatos a prefeito quer surgiram a botão, tem, agora, dois caminhos: aventurar em uma candidatura ou passar vergonha nas urnas.

Cida Moura força opositora

No jogo da eleição, Cida Moura é incontestável liderança apoiada por forças governamentais de Lula e Jerônimo na Bahia. A ex-primeira-dama é a escolhida do governador da Bahia em Itapetinga candidata a prefeita sem interferência de políticos opositores da cidade. É a primeira vez, que decisão sai do Palácio de Ondina e não de dirigentes partidários do município.

Exposição de Eduardo e Renan na mídia não reflete em pesquisa de aliados do PT de quadro estável com Cida líder (VEJA AQUI)

A boa-nova está por conta de erros grosseiros na eleição passada que fez implodir e rachar a oposição em quatro candidaturas, o que levou a uma vitória fácil do atual prefeito do MDB. Incompetência opositora que não seguiu enfrente graças ao govenador da Bahia que controlou os dinossauros petistas de Itapetinga com ameaças de desfazer diretório municipal se revelia contra Cida Moura continuar. No frigir, Jerônimo Rodrigues, pôs ordem, ao perceber que petistas estavam loucos para dá outras vitória aos Hagge, já que partidários local da estrela solitária não tem nome altura da ex-primeira-dama que hoje, lidera todas as pesquisa de opinião.

Fim da Aliança MDB/ União Brasil

Depois da rasteira do prefeito Rodrigo Hagge na cúpula do União Brasil, por não cumprir acordo político de 2016 de alternância de candidaturas que fez surgir Aliança MDB/União Brasil, o ex-prefeito José Otavio Curvelo enfim tomou uma decisão razoável de encerrar qualquer negociação política com os emedebistas gabirabas até que se resolva o cumprimento do acordo que agora, é a vez de Renan Pereira, ou, caso contrário haverá racha.

A decisão de José Otavio é interpretada pelos gabirabas que o ex-prefeito ainda deixou as portas abertas, mas para o vice-prefeito Pereira os caminhos do bom entendimento haviam sido obstruídos pelo MDB algum tempo com combinações de Rodrigo Hagge com a cúpula do seu partido de lançar seu tio Eduardo Hagge (MDB), candidato a prefeito descumprindo acordo selado entre ex-prefeitos Michel Hagge e José Otavio.

Agora o vice-prefeito de Itapetinga só terá dois caminhos na eleição: seguir com candidatura e passar vergonha nas urnas de uma companha sem dinheiro e apoio, ou, apoiar a opositora Cida Moura como lição de moral sobre o clã Hagge.

Eduardo, o desconhecido

Se as coisas para Renan Pereira é de eleição na UTI, para ex-colega de aliança partidária Eduardo Hagge, é de campanha no semi-intensiva. Para começar, o apoio político será restrito a gabirabas com José Otavio fora de uma aliança responsável por duas eleições vitoriosas do prefeito Rodrigo Hagge. Outro percalço é a falta de dinheiro para manter uma campanha atrás da principal adversária [Cida Moura].

A quem sustente que o caixa de campanha de Eduardo Hagge será abastecido por fazendeiros, Prefeitura de Itapetinga e a legenda do MDB estadual. Mas a contabilidade não bate quando o partido de Geddel e Luciano Vieira Lima antecipa a garantia de no máximo R$ 100 mil com mais material de campanha para o candidato a prefeito e vereadores da legenda.

Sobre fazendeiros desembarcarem na campanha gabiraba, o agro de Itapetinga racha por questões políticas internas no jogo de interesses pessoais. Já famosa maquina pública [Prefeitura] na campanha de Eduardo Hagge a eficiência é prá-la de duvidosa diante de quadro financeiro deteriorado por falta de pagamentos as prestadoras de serviços em atrasos, assim, como servidores público que não conseguem receber os salários em dias e o prefeito Hagge tendo obrigação de fechar as contas por força da legislação.

Cai plano Hagge de polarizar eleição entre bolsonaristas e lulistas para encobrir fraqueza de Eduardo (VEJA AQUI)

Mas essas não são as únicas dificuldades de Eduardo Hagge na eleição. Ele brigará contra a falta de conhecimento do eleitorado a sua pessoa. Em 40 anos de campanhas gabirabas, Eduardo era um completo desconhecido na multidão. Atualmente, se observa um candidato que jamais deu um bom-dia ao eleitorado do seu pai, hoje, vai as ruas para apertar as mão da população como ocorreu no bairro Primeira, em especial, na feira livre onde populares e comerciantes não sabiam de quem se tratava até um auxiliar afirmar que aquela pessoa seria o filho de Michel Hagge.

Esse é jogo de pré a campanha eleitoral que já começou em Itapetinga após fim do Carnaval. Os candidatos são três, qualquer nome que surgir a partir de agora, é só para encher o saco e a paciência do eleitor. Tudo indica que a campanha deva polarização entre os Moura vs Hagge.

Sobre acirramento na disputa até aqui é duvida diante explicita vantagem de Cida Moura que deve sair na dianteira com a força de aliados dos governos Lula e Jerônimo Rodrigues da Bahia na campanha, enquanto na candidatura governista Eduardo Hagge tudo é duvidas de aliados a finanças, com José Otavio Curvelo a detonar aliança com os Hagge, diante de uma premissa que gabirabas sozinhos não faz uma eleição há muito tempo.