Nas redes socais em Itapetinga debate sobre maconha expõe alto nível de ignorância dos internautas

Nas redes socais em Itapetinga debate sobre maconha expõe alto nível de ignorância dos internautas

Opiniões distorcidas nas redes sociais em Itapetinga sobre porte de maconha decidido pelo Supremo pode induzir jovens ao liberal geral das drogas.

Informações falsas sobre porte de maconha nas redes sociais em Itapetinga pode induzir jovens ao erro. 

“Ignorância”, uma palavra que muitas vezes define o caráter de uma pessoa mal informada e de baixo conhecimento para transmitir algum juiz de valor, que segundo o Dicionário Básico de Filosofia, “é a atitude daquele que, não sabendo utilizar as suas capacidades racionais, engana-se quanto à qualidade de seus conhecimentos, tomando por verdade o que não passa de uma opinião falsa ou incerta e expondo-se à ilusão e ao erro”.

Se a ignorância é uma bênção podemos afirmar que nas redes sociais em Itapetinga os abençoados têm caras e nomes principalmente quando tercem opiniões sobre tema cotidiano, em especial, sobre a descriminalização do porte da ‘maconha’, que nada é, separar o usuário do traficante.

Ao acompanha os grupos sociais, especial, WhatsApp, percebemos o alto grau de desconhecimento dos internautas de Itapetinga ao transmitir informações e opinião para outros membros de grupos socais sobre o porte de maconha decidido pela Suprema Corte (STF). Essas pessoas não são capazes de expor um grão de veracidade sobre o tema, e quando aparecer alguém com conhecimento sobre os fatos é taxado com defensor dos ‘maconheiros’.

O absurdo é quando há nesses grupos sociais pessoas formadoras de opinião na comunidade local compartilhando informações falsas para manter uma opinião distorcida da realidade. Se um jovem acompanhar os debates nesses grupos de WhatsApp leva a crê que pode sair por aí, aberta um cigarro de maconha e fumar onde deseja até mesmo dentro de uma sala de aula.

No meio deste purgatório social de pessoas ignorantes e mal informadas, a radialistas, empresários, vereadores, religiosos, políticos em geral e profissionais liberais que expõem pensamentos ideológicos extraídos de um conservadorismo sem noção que pode colar em risco jovens próximos dessas próprias pessoas ao terem acessos as opiniões desses patéticos formadores da desinformação, motivando-os a sair pelas ruas com quantidade de maconha por acreditarem estão livres para fumar sem que haja qualquer punição.

A decisão do STF, é o cansaço das autoridades em fornecer jovens soldados para os grandes traficantes quando qualquer quantidade de maconha apreendida era crime de tráfico que fichava jovem usuários em sua esmagadora maioria negros e pobres, mas quando pessoas brancas de família com dinheiro eram flagradas com porte da maconha escapavam das prisões por serem taxados de meros usuários pelas próprias autoridades.

As redes socais em Itapetinga não é capaz de tecer uma opinião obvia que esses jovens usuários fichados e encarcerados não terão futuro a não ser virar soldado para o crime organizado. Dentro das celas iriam aprender como ser um bandido qualificado em roubos, assaltos, tráfico e assassinatos, já que a tal sociedade conservadora jamais dará uma segunda chance a esses jovens usuários.

Agora, com a decisão do supremo de estabelecer critério de 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas para diferenciar consumo próprio de tráfico de drogas. Negros e brancos que forem flagrados com essa quantidade serão considerados usuários.

O entendimento dos ministros, é se jovens usuários forem encontrados indícios que apontem que se trata de tráfico, como uma balança de precisão ou armamento, a pessoa poderá ser processada criminalmente, mesmo com uma quantidade de droga abaixo do limite.

Com novo entendimento da Alta Corte do país, juízes seguiram a repercussão da decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal, impedido que esses jovens virem um traficante de alta periculosidade, no típico enxugar gelo, de prender um traficante e parecer dez para ocupar o lugar. 

Enquanto isso, os fornecedores de desinformações nas redes sociais em Itapetinga viram pessoas tão tóxicas quanto um baseado de maconha.

Vida que segue........