A suspeita contratação do prefeito Rodrigo Hagge por 17 milhões para uma gestora privada administrar novo hospital municipal.
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| Hospital Municipal Virginia Hagge construido com dinheiro público será administrada por gestora privada. |
O jornal A Tarde publicou uma suspeita contratação milionária da Prefeitura Municipal de Itapetinga com uma empresa de gestão de Saúde administrar o novo hospital municipal de Itapetinga que leva o nome da mãe do atual prefeito Rodrigo Hagge (MDB).
O IDenuncias havia identificado no início do mês a contratação de uma empresa de gestão da saúde para administração o Hospital Municipal Virginia Hagge, mas com o site da Prefeitura de Itapetinga constantemente fora do ar dificultou apuração mais precisa sobre um estranho contrato que ultrapassa a administração Rodrigo Hagge de uma unidade reformada em área privada por mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos e entregue a uma gestora por R$ 17 milhões para administra-la. Isso, na eleição.
O jornal baiano, havia afirmado que o beneficiado pela gestão de Rodrigo Hagge (MDB) é o "Instituto Vida de Solidariedade Social", cujo valor estimado do contrato é de R$ 17.135.667,00 (Dezessete milhões, cento e trinta e cinco mil, seiscentos e sessenta e sete reais) cuja vigência apontada no Diário Oficial é entre 26/07/2024 a 25/07/2025, ou seja, período de 1 ano.
O atarde alertou que o Instituto Vida de Solidariedade Social, fundado há cinco anos, está situado em uma pequena casa em Feira de Santana, sendo que a empresa, de acordo com a consulta pública de empresas, aparece com um quadro de até 5 mil funcionários.
E acredite essa é a sede do Instituto Vida de Solidariedade Social, em foto do A Tarde, abaixo, que mesmo com contratações milionárias há uma sede modesta em uma área pouco valorizada já que o móvel segundo fontes seria avaliado em poucos mais R$ 230 mil.
Sede do Instituto Vida de Solidariedade Social na região de Feira de Santana. Gestora fechou contrato com Prefeitura de Itapetinga por 17 milhões.
A nova contratação da Prefeitura de Itapetinga segue o modus operandi da gestão Hagge de contratar empresas de sede com aparências modestas, porém, suspeitas, como desvenda pela Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO) do Ministério Público, que após denúncia do então vereador Diego Rodrigues (Diga Diga/PSD), revelou um esquema na Prefeitura de Itapetinga feito para fraudar licitações.
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| MP desvenda esquema criminoso dentro da gestão Rodrigo Hagge para fraudar licitações (VEJA AQUI) |
E outra investigação do MP em curso sob segredo, é de uma empresa de Itabuna de sede muito modesta em uma garagem em bairro periférico da cidade, mas com contratos milionários com a Prefeitura de Itapetinga. Em dois anos a gestão Rodrigo Hagge fechou dois contratos que somam R$ 15 milhões para fornecimento de toldos a banheiros químicos com a Império Eventos. O caso, segue sendo investigado pelo Ministério Público.
Hospital Municipal, um erro de cálculo do prefeito Rodrigo Hagge de futuro duvidoso. Entenda (VEJA AQUI)
Agora é a vez, do Hospital Municipal que em reportagem feita por colunistas do IDenuncias, em março, havia alertado sobre o erro de cálculo do prefeito Rodrigo Hagge onde apontava a extrema dificuldade de gerenciar um hospital municipal com os recursos que o Ministério da Saúde repassava para o município.
O prefeito Hagge sabia das dificuldades em gerenciar um hospital, e ignorou todos os alertas ao reformar uma unidade hospitalar inacabada de propriedade de um líder evangélico de São Paulo ao custo de mais de 10 milhões de reais dos cofres da Prefeitura de Itapetinga para depois entregar a iniciativa privada de ‘mão beijada’ por uma bagatela milionária de R$ 17 milhões para administrar o hospital municipal.
Não dá para engole calado mais uma história suspeita, onde a bomba deve explodir em outra administração pública já que Rodrigo Hagge entrega a Prefeitura em 31 de dezembro deste ano. Uma contratação dessa envergadura deve desguarnecer postos de saúde e outras unidade na cidade.
O valor da nova contratação do prefeito Rodrigo Hagge de mais de 17 milhões de reais anual deve consumir 50% da receita da secretaria municipal de Saúde, ao incluir a folha do funcionalismo o que sobrar são migalhas o que deve obrigar o fechamento de postos de saúde espalhados pelos bairros. A conta não fecha, tem algo de podre nessa história milionária do prefeito Hagge com o Instituto Vida.
Agora, pesem comigo: como um prefeito consegue fechar uma contratação mensal de quase R$ 1,5 milhões, em ano de eleição, e no passado próximo não conseguia pagar um contrato com a Fundação José Silveira de pouco mais de 300 mil por mês para manter um pronto socorro aberto? É parceiros! O sistema é bruto, como também, corrupto.
Vida que segue........
