Candidatos a vereadores desafiam a legislação eleitoral e distribuem camisas a eleitores em caminhada do prefeiturável Eduardo Hagge com autorização da majoritária.
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| Candidatos atrelados a campanha de Eduardo Hagge promove farra na distribuição de camisas vetado pela legislação eleitoral. |
A noite de sábado, 31, de caminhada organizada pela campanha de Eduardo Hagge (MDB) a prefeito de Itapetinga, se viu de tudo. Mas o que chamou atenção foram a quantidade de camisas padronizada com nome e números dos candidatos a vereadores e prefeito, o que é proibido pela lei eleitoral.
A legislação eleitoral brasileira veta distribuição de camisas a eleitores durante o período de eleição, só permitindo a cabos eleitorais contratados pelas campanhas, mesmo, assim, com restrição de números nas camisas permitindo apenas o nome do candidato e partido.
Camisas só se o eleitor desejar manifestar sua preferência do seu candidato a vereador e prefeito produzindo sua própria vestimenta. Mas não foi isso que se viu na caminhada de Eduardo Hagge. As camisetas nos correligionários eram padronizadas e de difícil provar a coincidência voluntária dos eleitores na produção das pinturas.
Mas o sábado de caminhada de Eduardo Hagge, foi como se a legislação eleitoral não existisse em Itapetinga, e a cidade tivesse sua própria lei eleitoral onde as regras é fazer valer tudo que é proibido no resto país.
Debaixo do nariz do Ministério Público Eleitoral e da justiça eleitoral, a farra das distribuições de camisas na eleição municipal de Itapetinga só foi possível, graças uma estratégia elaborada pela majoritária da campanha de Eduardo Hagge que orientou os candidatos a vereadores aliados a burlar a legislação eleitoral ao fazer entregas de camisas aos eleitores acompanhados com uma nota fiscal para fazer entender que a iniciativa da produção das camisas padronizadas seria de responsabilidade dos próprios eleitores em não dos candidatos.
Mas como todo plano tem suas falhas, as dos aliados políticos do MDB foram gritantes. A prova dos crimes eleitorais praticados pelos candidatos a vereador e prefeito de Itapetinga estão publicados nas redes sociais. Nas imagens, camisas padronizas com nome e números dos candidatos e muitos dos eleitores desafiando a concorrência de mesma legenda que seu candidato tinha camisas para oferecer aos eleitores para caminhada em quantos outros estavam negando a entrega das camisas.
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| Pesquisa: 46% das mulheres de Itapetinga afirmam votar em candidaturas femininas, 27% rejeita (VEJA AQUI) |
As imagens publicadas nas redes sociais com eleitorado vestidos com camisas padronizadas seus candidatos a vereadores e prefeito na caminhada de Eduardo Hagge põem em xeque atuação do Ministério Público Eleitoral de Itapetinga chefiada pela promotora de justiça Solange Anatólio Espírito Santos, quer havia afirmado em emissora de rádio local que seria rígida no combate aos crimes eleitorais.
Foram vistos com camisas padronizadas com nome e números dos candidatos, eleitores dos vereadores: Luciano Almeida (MDB), Manu Brandão (MDB), Gegê do Sindicato (PSB), Nita do RH (PDT), Tele (MDB), Carlão de Palmares (MDB), Fred Reis (PSB), Portella (MDB), Tarugão (MDB), inclusive, o próprio vereador estava vestido com a camisa padronizada em cima do palanque do candidato a prefeito.
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| Imagem extraída do blog Sudoeste Hoje, aliado da família Hagge. |
Equipe do IDenuncias está avaliando imagens nas redes sociais para identificar aos demais vereadores que decidiram desafiar a legislação eleitoral para promoverem a maior farra nas distribuições de camisas a eleitores desde sua proibição.
IDenuncias tem vastas imagens dos crimes eleitores dos candidatos extraídos das redes sociais. Mas isso cabe ao Ministério Público investigar. A política do site proíbe expor pessoas que não seja político ou da política. Já que essas pessoas podem responder por crime eleitoral na justiça ao ajudar candidatos a burlar a legislação do Brasil.
