Bastidores do Poder em Itapetinga.
Cheguei hei..., chegando de pico sequíssimo depois de uma nova bisturizada que me obrigou a repousar em um leito hospitalar e a refletir: como iremos amenizar a amargura do vereador Tarugão depois de um duplo golpe tramado pelo prefeito Tiozão:
É..., de, dá, dó ver o vereador Tarugão aperreado pelos quatro cantos da cidade a lamentar duplo golpe sofrido na fatídica eleição interna da Câmara de Itapetinga para novo presidente, que culminou com uma derrota arquitetada por um prefeito a quem havia jurado eterna fidelidade.
Tarugão que foi derrotado na disputa pela cadeira de presidente da Câmara de Vereadores. Descobre 24 h depois que havia sido vítima de uma articulação do prefeito Eduardo Hagge, feita na calada da noite, para mudar o resultado da eleição legislativa com o voto da vereadora Sol das Traíras, ups..., Sol dos Animais (Solidariedade), que iria votar no Tarugão, mas por ajuda D$v$na [se é que me entende], decidiu depositar o voto no vereador Luciano Almeida (MDB) que se elegeu novo presidente da Câmara de Itapetinga.
A jogada do Tiozão para se livrar de Tarugão só foi descoberta no exato momento da votação, onde a vereadora das traíras, ups,... desculpe aí, dos Animais, decidiu dar o golpe de misericórdia em Tarugão, na tradicional ‘missa de corpo presente’ com um sorrisinho sem-vergonha meio de lado e saindo fora.
Mas para entender a amargura de Tarugão, é preciso retornar à campanha eleitoral do EduCoração [Eduardo Hagge], onde o vereador virou figurinha símbolo da bajulação a uma candidatura a prefeito em Itapetinga. A colada do vereador do MDB no candidato a prefeito era tamanha que chegou a surgir menção à marchinha carnavalesca: “onde Eduardo vai, Tarugão vai atrás”.
Há boatos de que o vereador quase abandonou a própria luta pela reeleição para se dedicar exclusivamente à campanha do Tiozão Eduardo Hagge.
Segundo boataria de gente que não tem o que fazer: o vereador apresenta momentos de esquecimento sobre o episódio da traição do prefeito Eduardo Hagge. Mas infelizmente aparecem os ‘capetinhas’ da vida para lembrá-lo do Tiozão Dudu, que ajudou a derrotá-lo na Câmara. A partir daí começa a sessão de xingamentos contra o prefeito que dura horas a fio.
Aliás..., o Tiozão, depois da eleição vitoriosa, demonstra não ter nenhum apego a qualquer pessoa quando observa a rasteira no próprio sobrinho, o hoje ex-prefeito Rodrigo Hagge (MDB), que havia descabelado os cofres da Prefeitura para ajudar a elegê-lo, e em retribuição recebeu um chega para lá com direito a: “não se meta, na minha Prefeitura”.
E o vereador Tarugão, como fica? Bem! Restou a ele chorar o leite derramado, pedir perdão pelas suas ações de ingratidão contra seu próximo diante da maior lição de moral de sua vida.
Aqui, tem traíras...
As urnas de Itapetinga inundaram a Câmara de Itapetinga com uma espécie de traíras espertas e malandras que não conseguem garantir as calças, ou saias que vestem.
A nova legislatura que iniciou neste ano revela que palavra de vereador na Câmara de Itapetinga, hoje, tem o mesmo valor de uma nota de R$ 3 reais. Tudo por conta da eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Itapetinga, que evidenciou o caráter duvidoso dos parlamentares escolhidos pelo povo.
Entre os traíras, escancara-se o comportamento da vereadora ativi$ta Sol dos Animais, que sem cerimônia derrubou sua própria chapa encabeçada por Tarugão para eleger a da concorrência Luciano Almeida no ato da votação.
Nos bastidores, afirme-se que não dá para confiar nos seus próprios colegas de Parlamento em conversas reservadas, muito menos na vereadora Sol, que já está ferroada pela “T” da traição.
E para garantir que o nível de trairagem continue em alta na Câmara, os vereadores de oposição Sibele Nery (PT), Sol dos Animais, Daniel Lacerda (Podemos) e Tiquinhos Nogueira (PSD) dão exemplo de como aplicar uma sorrateira rasteira no eleitor que votou no vereador de oposição, e agora são obrigados a engolir a seco as puladas de cercar dos vereadores para o colo dos Hagge em troca de um Pix não rastreável e sem qualquer imposto, como determina a lei.
Dudu’s contra Saruê’s....
O ex-prefeito Michel Hagge (MDB), taxado pelos seus seguidores de velho gabiraba, conseguiu construir no município uma base sólida de eleitores fiéis à sua política clientelista e muitas das vezes perseguidora. Mas mesmo assim era adorado por seus eleitores que, ora o odiavam, ora o amavam. Assim era o velho Hagge, que hoje vê seu grupo político sendo esfarelado após a chegada do seu filho mais velho na Prefeitura.
A falta de traquejo político de Eduardo Hagge dilui o gabirabismo por dentro e por fora, provocando um racha sem precedente que coloca lado a lado seguidores da velha horda entre o grupo de seguidores do ex-prefeito Rodrigo Hagge, conhecidos por Saruê, e o grupo do novato prefeito Eduardo Hagge, hoje taxados de ‘gabirabinhas do Dudu’.
Um racha que não dá para ser ignorada quando analisa que os ‘gabirabinhas do Dudu’ vieram todos do Saruê de Rodrigo Hagge, que havia alimentando-os por oito anos em cargos na Prefeitura, e agora, dão drible na saruêzada para garantir mais 4 anos no poder público às custas de uma traição típica do dito popular: “vão-se os anéis, ficam-se os dedos.”
A crise gabiraba que racha a velha horda política entre Saruês e os Dudu’s vem derretendo dividendos eleitorais da família Hagge. Em guerra interna, quem ganha é a líder opositora Cida Moura (PSD), que assiste ao declínio dos Hagge de camarote.