Coincidências? Bolsonaro é derrotado em 2022, ano que termina com 22 do PL, e é preso no dia 22

O Número do Azar: Como o 22 Virou Pesadelo para o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) é preso e levado para sede da polícia federal por ordem do Ministro Alexandre Moraes do STF.

O ex-presidente Jair Bolsonaro acordou neste sábado, 22 de novembro de 2025, para trocar sua confortável mansão em Brasília pela cela da Polícia Federal. E a data, 22, fez muitos seguidores dele tremerem. Não é por menos: esse número parece estar ligado a todos os momentos ruins recentes na vida do ex-presidente.

Essa história começa em 2022, quando Bolsonaro perdeu a eleição para Lula. Naquela votação, ele era do Partido Liberal, que tem justamente o número 22. Agora, três anos depois, no dia 22, ele vai para a cadeia.

Os apoiadores não perdoaram a coincidência. Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, disparou: "Hoje, dia 22, número do nosso partido, o ministro Alexandre de Moraes manda prender Bolsonaro porque seu filho convocou uma vigília de oração. Isso é perseguição política!"

Nas redes sociais, a zoeira foi grande. Muitos lembraram que em 2022, quando o PL tentou contestar as eleições, o próprio Moraes aplicou uma multa de 22,9 milhões de reais ao partido, um valor que também começava com 22.

A explicação da Justiça é simples: Bolsonaro já estava em prisão domiciliar desde agosto, mas seu filho Flávio Bolsonaro convocou uma vigília para este sábado à noite. Para o STF, isso poderia virar confusão e atrapalhar a Justiça.

A Polícia Federal também descobriu que a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro tinha sido rompida à meia-noite de sexta para sábado. Depois que outros aliados do ex-presidente, como Carla Zambelli e Alexandre Ramagem, fugiram, a PF não quis arriscar.

Enquanto alguns acham que há "magia negra" por trás dessas coincidências, a verdade é que a situação é séria. Políticos aliados já estão indo para Brasília para protestar. O debate sobre perseguição política esquentou, mas deve esfriar na medida que o encarceramento de Bolsonaro será, em definitivo, prevista para uma longa temporada na Papuda por conta de uma tentativa de golpe.

Mas uma coisa é certa: o número 22, que antes era só o número do partido de Bolsonaro, agora virou o símbolo do seu pior momento. Do plano astral às grades reais da PF, o ex-presidente descobriu na pele que algumas coincidências do destino doem mais que outras.